sábado, 28 de janeiro de 2012

Plastificar ou não plastificar? Neuras femininas.

Tem coisas que tiram uma pessoa do sério... mesmo. Por exemplo essa psicose com magreza. Tem dó.  Sou só eu que ainda não fiz lipo, zipo e cia?  Mulher tem peito, tem bunda, tem cintura, tem coxa... tem que ter, ou não é mulher. É esqueleto andante. Cabide de roupa.falante... e quem gosta disso não é homem. Não estou fazendo apologia à gordura, nada disso... acho que a gente tem mais é que se cuidar mesmo, seja por questão de saúde ou de vaidade. Mas sem neura. Sem que isso se torne fixação. O tempo tá passando e estou começando a assistir minhas contemporâneas... quarentinhas e quarentosas entrarem em verdadeiro colapso por conta da lei da gravidade. O tempo passa, tudo muda, e isso não é necessariamente ruim. A idade chega, é fato. E contra fato não se discute, se aceita e pronto.
Não dá para querer ter aos 30 o mesmo corpo (e o mesmo metabolismo) que tinha aos 15, do mesmo modo... ninguém aos 40 vai ter a cara ou o corpitcho dos 25. Já foi, já era, desapega... respeita a fase, aceita as mudanças e trabalha o seu melhor possível dentro delas. Se você tem grana, vontade e coragem para enfrentar uma plástica... ok, vai lá se isso vai te fazer feliz realmente. Não discuto que a auto estima de uma mulher passa - obrigatoriamente - pela frente de famoso ... espelho, espelho meu. E que o mundo é muito mais interessante dentro de um manequim M do que dentro de um GG. Mas nem todo sacrifício vale a pena. Dá para ser feliz e saudável dentro de um meio termo. Equilíbrio e elegancia... por favor! 
Um creminho faz bem, um tratamentozinho de quando em quando, ok, mas tudo muito de leve. Só não vicia, senão vira bicho! Tanta gente bonita que ficou irreconhecível depois de umas retocadas aqui e ali... que dá susto. Melhor aceitar na boa uma ruginhas - na minha opnião diplomas de uma vida - do que botoxizar tanto que mal dá para reconhecer a amiga. Pior é assistir a isso e ainda ter que se segurar para não soltar um: socorro, preferia como era antes! Qualquer dia desses vou pedir a identidade para conferir se aquele ser que se apresenta diante de mim é mesmo aquela minha velha (sim, velha... algum problema com a palavra... velha?!?!?) amiga... juro que não reconheci e não reconheceria jamais. Cheguei a cogitar se  ela  tinha sido possuída, abduzida, trocado de corpo com um ET popozudo. Deu medo!!!  Calma, meninas... menos! 
Tá, quem vos fala ainda - ainda - não fez nada por pura covardia. Meu medo de entrar na faca é bem maior que a vaidade. Mas não descarto a idéia de um dia vir a fazer umazinha... mas sem exageros. Ainda estou bem satisfeita com o original de fábrica, e pretendo entrar (se entrar) na recauchutagem só em último recurso... 
Vai que eu vicio também, e só para pagar língua também viro um plastificada de carteirinha? Cruzes!

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