quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Resistente.


Admiro os resistentes, os que fizeram do verbo “resistir” carne, suor, sangue e lágrimas, que demonstraram sem sombra de dúvidas que é possível viver,  mas viver de pé, mesmo nos piores momentos.
Meus parabéns a todos aqueles seres que diante do improvável, do impensável, da dor mais profunda... resistiram brava e dignamente.
Não há golpe, não há traição ou escorregão da vida que mine a garra dos que são forjados a ferro e fogo, puro aço. A cada tropeço levantam mais fortes, a cada intempérie resurgem mais sábios.

Ah... os resistentes, eu os admiro.
Aguentam, suportam, teimam e afinal vencem.
Que força os move?
O quê os mantém de pé?
Porquê continuam? 
Não sei, desconheço tais respostas. Sei apenas que Deus protege irresponsáveis e inconsequentes. Pode haver irresponsabilidade maior nos dias de hoje do que ser do bem e lutar pelo que é correto? Existe inconsequência - loucura até - tão grande quanto daqueles que seguem em frente, contra tudo e contra todos... movidos pela convicção de que algo precisa ser feito? Duvido que exista.

Resistir, hoje, é uma forma de orar. Uma maneira de honrar a vida, esse presente divino.
Gente assim é feita de muito mais do que um punhado de músculos e fibras, é constituída acima de tudo de energia e alma. De tanto apanhar da vida tornaram-se bravos, de tanto sofrer aprenderam que não há nada como o amor verdadeiro. De tanto verem o mal crescer, a deslealdade e a ignorância se multiplicarem chegaram a conclusão de que só há uma coisa a ser feita: resistir. Resistir sempre. Resistir ainda que o inimigo seja maior, mais forte e desconheça o que é certo, belo e justo. Resistir diante de cada ato vil.

Resistir... resistir é necessário.


Meus aplausos aos que nasceram assim...
banhados pela luz da mais nobre Fênix.

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