segunda-feira, 28 de julho de 2014

Entre Israel e Hamas? ISRAEL, claro!

"O Brasil se fingiu de desentendido na guerra civil síria,
 assistiu de camarote o desastre político no Egito e, pior, 
lavou as mãos quando os vorazes russos
 passaram a devorar nacos da Ucrânia. 
Mas o país se sentiu à vontade para condenar Israel."
Eliane Catanhede, FSP, 25 de julho 14.


Sou judia? Não.
Sou israelense? Não.
Sou imparcial? Muito menos! 


Péssimos textos começam com "eu acho", "eu acredito", "eu creio" e por aí vai. Sou boa em escrever péssimos textos, e esse é um top 10 dos ruins. Apertem os cintos que vai ser daqueles... longos, enrolados (sem paciência pra revisão) e duros de engolir. Bloguete quase boazinha avisa: corra enquanto é tempo. 
Pois bem, 

Eu acredito em COEXISTÊNCIA PACÍFICA! 
(eu também sou uma tonta abestalhada sem remédio, mas isso fica só entre a gente)

Acredito na capacidade humana de conviver civilizadamente com o outro, por mais diferente que esse seja. O fato de serem-pensarem-desejarem coisas diversas nunca impediu ninguém de aturar o vizinho chato do lado. O problema não está na diversidade de cor, sexo, religião, status social ou bancário, grau de instrução ou seja-lá-o-que-for.... o problema está na vontade de viver em paz, que deve ser recíproca. Um E Outro precisam ter o mesmo respeito pelos conceitos: VIDA e PAZ. Se um dos dois não estiver afim... vai ter confusão, ao menos que o segundo seja um tipo de cordeiro a fim de ser imolado. 
Lembram da DUDH - declaração universal dos direitos humanos - que tive a pachorra (ui, de onde tirei essa palavra empoeirada?!?) de transcrever no post anterior? Bem, leiam e façam comigo um pequeno experimento. Apliquem a mesma ao estado de Israel. Check, ok? Agora apliquem aos seus vizinhos, todos estados da Liga Árabe. E por fim, façam o mesmo com a Autoridade Palestina. Complicou um pouco, não foi? Não vou pedir para aplicarem a DUDH ao Hamas, pq o resultado é zero. Terroristas não acreditam em direitos humanos e ponto final. Alguma dúvida?
Apesar de ter (assumo) dois pés esquerdos com relação ao mundo islâmico (Alá me perdoe, mas não sou fã dos seus devotos), sei que nem todo mulçumano é um radical terrorista que deseja a morte de todo e qualquer infiel. Do mesmo modo que nem todo árabe é mulçumano. Mesmo porque não precisa ser árabe e mulçumano pra ser um estúpido terrorista. Existem pessoas sensatas, educadas, boas e coerentes em todos os cantos do mundo, inclusive no mundo árabe. 

O problema não é a gente fina, elegante e sincera que reza pelo Alcorão. 
O problema são os que não são gente fina, elegante e sincera... , e esses são muitos e raivosos, para infelicidade dos "infiéis". Não sabe quem é um infiél? Segundo eles: eu, vc e todo mundo ocidental, nós... os ignorantes, desregrados e desviados que não temos Meca como centro da galáxia.
Alguém já teve a pequena curiosidade de ler e estudar sobre a criação do estado de Israel? Recomendo. Dicas para começar: leiam sobre Golda Meyr (que só por coincidência nasceu na Ucrânia). Depois leiam e releiam tudo que puderem sobre o Holocausto. Aí quando cansarem, vão fazer uma revisão sobre Cruzadas e Idade Média. Aí, aproveitem a pausa para ver um ou outro filme sobre a "solução final". Sem conhecer a vida de Ben Gurion, Theodor Helz e Moshe Dayan (chefe militar vitorioso na guerra dos seis dias), dentre outros líderes israelenses, não dá pra começar a conversa. Busquem informações sobre os primeiros dias do retorno dos judeus ao solo palestino, ao solo materno... do seu retorno tardio e sofrido à casa. 
Depois parem e vão dar uma busca (é rapidim... rapidim no pai-google) no Estatuto do Hamas. Leiam vírgula por vírgula. Eu quase vomitei.




Coexistência pacífica. Israel quer, Hamas jamais aceitará. Tire as armas do Hamas e haverá paz entre Israel e Palestina (enquanto outro grupo radical não assumir o lugar do Hamas, que sou realista). Tire as armas de Israel e não existirá mais Israel. 
Os palestinos, os árabes ou seja lá quem for... não são inimigos para Israel. Para radicais islâmicos e grupos terroristas como o Hamas, a destruição total de Israel é apenas uma meta diante da ordem: transformais o mundo em servos de Alá. Já falei mil vezes aqui que isso de evangelização (seja de que religião for) e proselitismo me causa náuseas? Falei sim. Não estou aqui pra ser serva de ninguém, de D'us algum, nem do meu. Já tenho um bocado de questões e problemas com a minha religião, preciso de outra me khagando regras tribais não. Afasta de mim esse cálice, ora bolas! Cada um no seu quadrado místico.

Não sei quanto a você, aí do outro lado da telinha, mas não estou a fim de abrir mão de um milésimo de conquistas humanas, políticas e científicas da civilização judaica-cristã por um véu ou burca. Sai pra lá, cruz credo! Sou meio apegadinha aos conceitos de liberdade, igualdade e democracia da DUDH e a promessa de mil deleites post mortem não me parece um bom negócio. Sorry, Islã, não me converterei. Posso coexistir, posso conviver, posso respeitar e até brincar e festejar junto, desde que você aceite-me como sou: diferente e infiel. Respeite-me e serei a primeira a pedi-exigir respeito para com seu "estilo" de vida, pre medieval ou não



Simplificando (se isso for possível):
Israel é perfeita e guiada por sábio iluminados? Não. 
Israel é todavia a ÚNICA democracia (tal qual concebemos) da região. 
Israel virou Golias e a Palestina é o novo Davi? Não, não e não.
Voltando à experimentação (está difícil desenhar hj, sem paciência pra brincar disso):
Quem respeita a DUDH? Pontinho pra quem cravar a resposta certa: Israel. Em qual país da região há liberdade de culto? Liberdade de expressão? Direitos iguais entre homens e mulheres? Sei lá... mas se sua vida está chata e falta emoção recomendo promover o feminismo e lutar contra a homofobia no Islã. É garantia de altas emoções. Não é pra tanto? Experimenta algo menos radical: ser cristão. Aquela parada de cruxificação está em voga novamente... Bárbaro, não? Também acho: B Á R B A R O.  Acha feio o trabalho infantil? Acha que mulheres e homens devem ter o mesmo acesso à educação, cultura e ciências? Acha o Papa retrógrado quando o assunto é liberdade sexual? Sugiro um bate papo com os sheiks, aiatolás e "homens santos" do lado de lá de Gaza. Tem nojo de pedofilia? Arrepia só de pensar um casamento de uma "dimenor" (em geral criança mesmo) com um "dimaior"? Azar o seu, está tudo OK, segundo Alá. Acredita na diversidade de ideias, em ser singular e pensar por si mesmo? Não se sente atraído por ser mais um mártir na manada de homens e mulheres bombas? Melhor continuar a fazer pirraça aqui, nesse mundão velho e imperfeitamente ocidental. Somos "capitalistas machistas imperialistas opressores e obtusos patriarcais", mas aturamos na boa esse tipo de rebeldia contra o "sistema". Vai brincar de black bloc na Síria pra ver se gosta. Vai propor socializar os petrodólares dos árabes pra ver se dá samba. Vai... vai na paz! Melhor não socializar com o Hamas... sabe, essa tal da tolerância não é o forte deles.

Que tal pegar mais leve, que isso de direitos humanos assim na lata dos dirigentes mulçumanos é duro, não vamos exigir demais...
Vamos tentar algo mais cool, mais fofo, mais inocente e atual? Experimenta gravar um vídeo bonitinho do Happy (Pharrel Willians - coisa fofa level infinito) em Jerusalém. Tranquilo, moderninho, querido, virou febre mundial regravar o vídeo pelo planeta terra. Agora faz o mesmo do lado de lá da faixa... teve uns árabes fofos bobos que fizeram e estão se dando mal. Algum corajoso a fim de ir no Irã defender o direito dos jovens inocentes a dançar e cantar Happy?  Ou de serem happy? Notinha feliz: até onde sei a turma que gravou Happy in Abu Dhabi não sofreu retaliações.... agora, convenhamos que... os Emirados Árabes são assim, um oásis de civilidade, a própria exceção que confirma a regra, a confirmação de que é possivel haver coexistência pacífica entre todos.



A questão é, procure um estado árabe feliz moderado, civilizado e moderno (ou seja, que respeite minimamente os direitos humanos) como os Emirados, e encontrará automaticamente um neo judas sendo malhado e acusado de ser "capacho ou amante duzamericanus", um "vendido", um "ocidentalizado", um pária e ser expurgado e queimado no mármore quente do inferno profetizado por Maomé. Assim fica difícil. Convenhamos que assim fica muitoooooooooooooo difícil ser happy.
Sendo didática: Hamas et caverna não querem, não desejam e não planejam coexistir pacificamente com Israel.
Ponto final. Sem mais. Superemos essa fase. Contra fatos não há argumentos.

Adelante, cambada de inocentes úteis que acreditam nas balelas do tipo #prayforpalestine ou #cryforpalestine e que antes de piscar já estão queimando bandeiras com a estrela de Davi. Atrás de todo anti sionista existe um anti semita, e atrás desse tipo de racismo (sim, é racismo!) há um ódio e inveja monumental. Diria até desproporcional. Calma, muita calma nessa hora. Leram a palavra mais querida pelos anti-Israel: desproporcional? Vamos a ela:
SE Israel quisesse varria do mapa o Hamas (e com ele meia Palestina), tem tecnologia para isso. Pode e não o faz, isso é ser desproporcionalmente paciente. SE Israel desejasse poderia resolver o conflito num zaz-traz sem colocar em risco um único soldado em campo, tem capacidade bélica para tanto. Não o faz porque respeita a vida e não deseja a morte de palestinos. SE... você vivesse em Israel, levando míssel na cabeça diariamente, e sendo salvo graças a engenhosidade do Iron Dome (em outro post prometo explicar melhor) e ao Red Alert (app israelense para celular que apita a cada míssel disparado contra Israel - baixe e tente viver com ele 24 hs)... e tendo em mãos todo poder para acabar com seu sofrimento, iria ser tão desproporcionalmente contido? SE tivesse que lutar numa guerra onde as leis de guerra só valem pra você e não para o outro lado... onde seu inimigo não usasse uniforme e se misturasse entre os civis, e que usasse casas, escolas, hospitais e prédios de entidades como a própria ONU para esconder seu armamento, onde o uso de inocentes como escudo é prática normal... você seria tão desproporcionalmente razoável?

[No mais, só para lembrar... a tal Faixa de Gaza era parte do Egito, e quando Israel saiu... nem o próprio Egito quis de volta aquela encrenca, por conta do Hamas! Tem que ter algo errado acontecendo, não?]

Mesquita de Curitiba: árabes e judeus rezando juntos pela paz.

Como proceder então?
Como não ser um babaca nessa guerra suja contra Israel?
Basicamente recomendo NÃO botar nominho em lista pró Palestina, não dê ibope pro bandido. Não compartilhar # hastag fofinha pró Palestina. Tenho algo contra palestinos e a Palestina em si? Não, nada, zero. Tenho contra gente que usa palestinos como bucha de canhão ou escudo humano, num discurso de coitadismo para acobertar ações terroristas. Mais do que acobertar: ratificar, justificar e até aplaudir. Não se aplaude terrorista, ok? Premissa básica: terrorista NUNCA tem razão. Seus métodos tiram qualquer razão que eles possam ter (ou querer ter). Sabe quem é o maior inimigo dos palestinos, seu verdadeiro algoz: Hamas, Hezbollah, Talibã, Al Qaeda, Jihad islâmica e o caralho a quatro. Não culpe israelenses (judeus ou não) pela loucura, irresponsabilidade e crueldade alheia. Não culpe quem está exercendo o legítimo direito de se defender, que quer apenas viver depois de lutar tanto para sobreviver.

Quer a PAZ entre Israel e Palestina? Também quero, e acho que todo mundo quer (espero). Que tal dar força e apoio então ao lado mais racional e civilizado da história? Que tal dar uma chance a quem tem dado segundas, terceiras, quartas...  chances ao vizinho que dia e noite dedica-se a sua aniquilação total? Vizinho esse que não tem o menor respeito a vida do seu próprio povo, que faz da morte de inocentes uma industria para gerar divisas internacionais, sejam elas monetárias, politicas ou publicitárias. Não tem nada mais "legal e engajado" o que defender a "pobre palestina dos malvados israelenses". Quem não se comove com crianças, jovens e mulheres mortos?  Eu me comovo! Até o piolho da pulga do bandoleiro se comove...

Reze, ore, pregue o entendimento começando com quem não quer a paz: Hamas. Cada morte nessa guerra de horrores, seja de que lado for, tem um ponto em comum: é útil e desejada pelo terror. Morre um israelense, bom pro Hamas. Morre um palestino, melhor pro Hamas. Entendeu a conta macabra? A vida pouco (ou nada) vale para um terrorista, a morte... ah, a morte é sempre bem vinda!

Só lembrando que Israel já desocupou a Faixa de Gaza, a troco de nada, em... 2005 (ou 04) e desde então ela está sob o controle do Hamas. Sabe o que é isso? Isso é uma década inteira. Sabe as fazendas, plantações, casas e benfeitorias ali deixadas pelos israelenses? Viraram pó... foram destruídas. Sabe a fortuna em doações enviadas aos "pobres palestinos"? Viraram armas e foguetes.

A península do Sinai (território maior do que toda Israel e cheio de petróleo) foi devolvido para o Egito a troca de... nada, e desde então Egito e Israel convivem bem. Sabe o que é esse tal nada pelo qual Israel faz essas trocas (péssimas de qualquer ponto de vista)? Esse grande nada, esse vazio imponderável e sem preço, se chama PAZ. Israel não quer uma grama de terra além daquela acordada pela ONU, e abriu mão de todo território conquistado em guerras (inciadas ou provocadas sempre pelo outro lado) pelo direito de viver em paz. Revejam o histórico de cada conflito, analisem... busquem o lado que busca sentar e negociar de boa fé, encontrarão israelenses sentados a espera de uma chance pra paz, em troca de... nada.

Quem fomenta o ódio e o racismo desde a tenra idade nos seus? Veja esses vídeos da TV palestina sobre acampamento paramilitares para crianças, aqui e aqui.
Acharam cute cute o Hamas to kids?

Não sei não, mas é hora de repensar alguns conceitos em voga.
Em algum momento começamos a misturar - erradamente! - noções como bom e mau, pobre e rico, certo e errado, vilão e vítima, forte e fraco. Se Israel hoje é rica e forte e a Palestina é pobre e fraca, então Israel é a vilã má e está errada.
Não! Não é assim que funciona. Não mesmo.
Não é porque alguém é digno de pena, "tadim dos palestinos... buá buá e mimimi", que está certo, que é bom ou que é a vítima.


Nada me deixa mais angustiada do que ver gente (muita genteeeeeeeeeeee, para meu desgosto) dizendo que os israelenses estão fazendo uma limpeza étnica ou cometendo um genocídio contra a população palestina. Pela mãe do guarda... pera lá! Pior, tem anta irresponsável por aí dizendo que os judeus são os novos nazistas. Tem maluco igualando a estrela de Davi com a suástica! É pra sentar e chorar...
Cejura, fia?!? Cejura que consegue articular esse tipo de pensamento sem ter um colapso socio-histórico ou um aneurisma moral?
Tem vivente (socialite carioca e candidata de partido socialista, aff) pregando o confisco dos bens dos judeus brasileiros como forma de boicotar Israel. Pessoal, por favor: menos. Seja lá de que subsolo do inferno em que Hitler esteja... ele está aplaudindo vigorosamente essa onda de anti semitismo mundial. O Ahmadinejad jura que o Holocausto nunca existiu e tem muita gente que segue essa linha... Está faltando o quê para aparecer um loko pedindo a volta dos forninhos?!? No maior estilo: judeu bom é judeu morto? Oi?

O Estado de Israel, criado pela ONU, para reparar uma injustiça mundial, e formado por sobreviventes do holocausto e de judeus espalhados pelo mundo inteiro após a diáspora, tenta e tem o DIREITO de DEFENDER seu povo. Povo esse composto por judeus, árabes, drusos, africanos, armênios, beduínos, bahais, dentre outros, povo esse formado inclusive por palestinos que ganham a vida em Israel. Lá naquele país minúsculo (use a lupa que vai achar) e sem uma única riqueza natural (zero petróleo) todos vivem com total liberdade religiosa, todos tem direito a voto, a livre manifestação e são iguais perante a lei. Israelenses (sejam judeus ou não) podem e são amigos de palestinos dentro de Israel. Experimenta o inverso, veja se o Hamas permite que um palestino seja "amigo" de um israelense, seja ele judeu ou não.

Hitler aplaude, Hitler apoia, Hitler morrendo de orgulho da socilate socialista.


Sabe o que aconteceria se resolvesse escrever e publicar um texto contra Israel dentro de Israel? NADA multiplicado por nada. Sabe o que aconteceria se resolvesse fazer o mesmo (Iraque, Afeganistão, Sudão, Síria... por exemplo) num país onde a sharia vale mais do que a lei dos homens? Imagine... Não sei quanto a vocês mas tenho um certo apreço pelo meu lombo, quero ele beeeeeeeeeeeem longe das chibatadas da polícia religiosa. No mais... só pra constar: a existência de uma polícia religiosa não revira seu estômago? Pra mim, faz mal até pra pele: erupções cutâneas só de pensar nesse tipo de monstruosidade operando nesse século.


Como disse no início, acredito em coexistência pacífica entre os povos, acredito na paz mundial, no respeito e no amor acima de tudo, por mais diferentes que sejam os envolvidos. O que não acredito mesmo é que ela possa ser bem sucedida se no meio do caminho existirem terroristas. Há um caminho para a PAZ, ela é possivel sim, desde que não haja Hamas e afins para atrapalhar.
Não existe guerra entre Israel e a Palestina. Existe guerra contra o Hamas!
Então vamos combinar que passou da hora de apoiar terrorista?!?



PS: assim que tiver tempo posto umas fotos e gifs pra não cansar tanto os que tiverem "coraji" pra ler esse tratado... sei que torro o saco de vocês, eu ei. Beijoooooooooooookas!

4 comentários:

  1. Gê, eu nunca fui pra Israel,mas já visitei os emirados árabes e a Jordânia, e vou te dizer...senti na carne o que é ser mulher e estar sozinha em lugares povoados por fanáticos religiosos extremistas, que estavam contidos por ser o Ramadã, mas tive medo..em alguns momentos, senti que estava voltando à idade média...não me senti segura nem nos hotéis onde fiquei hospedada, e tive vários probleminhas, mas isso já é outra história!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Estive em Israel e Egito... não gostei nem um pouco de ser mulher (turistando) no Egito, e olha que marido estava do lado. Sozinha não iria nem moooooorta pra aquelas bandas, vc foi é muito corajosa.

      Excluir
    2. Ge, teu post me fez chorar. Eu penso isso, eu quase sinto o que escrevestes, e não sabia nem como expressar. Sempre tive, desde criança, uma identificação enorme com a cultura judaica (não sei de onde saiu isso, mas sempre senti), e sempre estudei e li toneladas de coisas sobre o Estado de Israel, o Holocausto e tudo relacionado. Quando essa guerra começou, eu confesso que fiquei sem saber o que sentir, especialmente com todo mundo me bombardeando ao dizer que "Israel esqueceu o Holocausto", "Israel está repetindo a 2ª Guerra Mundial" e por aí vai. Só que eu sei que são pessoas que não conhecem a história do povo judeu, antiga ou atual, tampouco sabem sobre Palestina, Faixa de Gaza e o que acontece por lá. Gente que não tem a real noção do significado do fanatismo religioso extremista e do que ele realmente representa. E nem vou entrar na questão do terrorismo, porque né, não era nem pra ser necessário precisar explicar.
      Obrigada por colocar em palavras o que tá dentro do meu coração. E acho que vou imprimir esse teu post e andar com ele na bolsa para entregar para uns e outros por aí. Claro que eu vou ter que controlar meu ímpeto de enfiar o papel goela abaixo deles, mas aí já é outra história...

      Excluir
    3. Imagina, Cam... é estranho mas tbm tenho essa identificação sem motivo com Israel e tudo mais relativo à história e cultura judaica.


      (mudando de assunto, vc anda sumida... saudades)

      Excluir

Falaê...

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...