sexta-feira, 23 de maio de 2014

Temperando....


Amor, amor, amor!
Por conta de zamiga blogueira que veio contar que não gosta de cebola... é, acontece nas melhores famílias...  é, continuo gostando dela apesar desse defeito.... é, ninguém é perfeito... é, faz parte! ... fiquei aqui pensando na hora do almoço (hora tão feliz) sobre como nosso paladar muda e como não dá pra viver sem temperos.
Já odiei banana, não podia nem sentir o cheiro da fruta que vomitava quando criança. Apesar de, incongruências da vida, comia sem piscar bolo de banana e torta gelada de banana. E também banana amassada com açúcar e canela - item essencial na minha alimentação quando criança. Agora... pensar em comer uma banana pura? Vômito na certa. A frescura passou, como por milagre, na gravidez de baby one... comi uma pizza de banana e pirei. Agora sou fã e rio da minha frescura infantil.

Começo de namoro.... tudo pra virar paixão.

Minhas filhas, hoje, odeiam (e vomitam e fazem drama) por conta de abóbora. Tenho vontade de morrer... amo abóbora! Como podem não gostar de abóbora?!? Fazer o quê? Hoje testei um tempero novo... n`orleans cajun no purê de abóbora. Apaixonando-me... Sobre temperos americanos: detesto molho barbecue. Maridex gosta, meninas comem... eu torço o nariz e acho que estraga a carne. Enfim, não há necessidade de consenso entre papilas gustativas pra ser feliz.
Abobrinha, gosto mas me faz mal. De quando em quando teimo e faço e como. E, claro, passo mal. E ligo o botão do dane-se...  Tentem: lavem bem, piquem em rodelas finas, com casca e tudo e intercalem com queijo, molho de tomate e muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito manjericão. Vai no forno vapt vupt. 
No momento estou in love com um tempero que na primeira vez que comi não gostei. Chama-se tajín e é um blend de pimentas com limão usado na guatemala pra temperar frutas. Sim, pique morangos, mangas kiwi... o que tiver e quiser e salpique com o tajín. Hoje como de joelhos. 
No quesito estou ficando velha-fresca-exibida gourmet a paixão dois (tajín é a um) é o sal rosa do himalaia. Sim, é sal. Basicamente salga. Não vou perder tempo falando sobre as maravilhas do sal rosa, etc... não sou dessas. Só sei que é bom, provem. Tão bom quanto o sal do mediterrâneo... outra frescura gustativa de que sou adepta. 
Quem diria? Frescura da pessoa chegou a esse ponto: sal da barbie
(tudo que é rosa é "da barbie" aqui em casa)

Comida japonesa? O D I E I com todas as forças o primeiro sushi-sashimi que comi. Anos depois, trauma superado... provei e hoje amo. Vai entender?
Aniz? Amo. Chá gelado de capim cidreira, suco de abacaxi e um toque de aniz estrelado. Vou pro céu.
Alho e cebola refogados... simplesmente não tem como viver sem. Muita cebola, muito alho. Desde a passagem por Portugal (amor sem fim) o alho tem sido feito assim: comprado em porções de meio quilo, inteiro e descascado (cansei de queimar a ponta dos dedos descascando), coloca pra fever numa panela cheia de água com um toque de orégano. Está ok quando o alho estiver macio. Escorre bem a água, seca os alhos. Dá pra comer puro como petisco de tão bom. Para guardar: um vidro de conserva e muito azeite. Use o alho como quiser... eu pego ele, amasso, pico, uso no dia a dia. Quando terminar... o azeite que sobrou, vira azeite especial... daqueles de passar numa brusqueta e comer ajoelhado. Cebola? Segredo pra não chorar... para em duas e coloque numa vasilha com água e vinagre. Só isso. Deixe lá enquanto faz outras coisas, dá pra picar sem sofrer. Ou então use um óculos de natação. Ok, é método radical e meio ridículo - o óculos de natação na cozinha - mas funciona! Outra opção pra quem não pode "ver ou sentir" um pedaço de cebola. Não pique, passe no liquidificador ou num mixer. Vira uma pasta que some com mágica na panela, mas o sabor da cebola não se perde. 

Nosso paladar muda com o tempo. Vale a pena sempre experimentar sabores novos. E re-experimentar.
Ainda bem que tudo muda!



UPDATE: Sentiram o esmalte azul infinito? Parece que passei giz de cera nas unhas, kkkkkkkk. 

8 comentários:

  1. Eu adoro essas "frescuras" culinárias! O sal rosa eu tenho aqui em casa, adoro! Tomei gosto pela cozinha e adoro provar coisas novas. Amo abobrinha e fiquei muito interessada em comê-las do jeito que você escreveu :-),vou fazer qualquer dia!

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    1. Quando fizer me conta! Acho que vou fazer essa semana aí posto foto aqui p vc ver... super simples.

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  2. O paladar da gente muda mesmo, eu sempre penso nisso. Isso que vc falou da banana, eu só consigo comer a fruta e tortinha de banana do Mc', hahaha. O resto, nem passo perto. Não como peixe de jeito nenhum, mas não vivo sem comida japonesa. Da abóbora, só como purê e creme de abóbora que a minha mãe faz (tb não como outro, hehehe).
    Mas a minha maior mudança no paladar foi o queijo. Até uns 10 ou 12 anos, eu não podia nem ouvir falar em queijo. Em compensação, hoje, acho que a vida não vale a pena sem queijo, hahaha. Vai entender.
    Beijo!

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    1. Vc tbm era encrencada com banana, rs....
      Queijo é vida... morro sem!

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  3. ahahahaha,amei a dica dos óculos de natação..vou preparar algo com cebola só pra estrear o modelito,amei!!!!!

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    1. Só imaginando e rindo.... quero provas desse sacrilégio fashion!

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  4. AHHAHAHAHA... >< eu ainda tenho solução, tá? Eu não gostava de alho como não gostava de cebola, mas hoje eu como... a cebola será superada, aguarde! Mas é como um alcóolatra parar de beber, um dia de cada vez. Mas eu uso temperos prontos, o que disfarça, então não dá pra falar que eu não consumo cebola, Só não consumo vendo a bichinha no meu prato.

    Mas eu tenho um paladar meio restrito mesmo rs.
    Adorei o esmalte, não é metalizado, né? rs

    Kisu!

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    1. kkkkkkkkkkkkkkkkkk sabia que ia chegar aqui... vc supera, sim!

      Não, o esmalte não é metalizado. Não sou muito chegada, se bem que ganhei um azul mulher maravilha que estou tomando coragem pra testar... talvez no findi.

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