segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Rapidinhas pq estou com preguiça.

Ok, o título não é dos mais simpáticos. Mas serve posto que é verdadeiro.


1. Tô numa preguiça (na falta de explicação melhor) de blogar. Assunto não falta, tem de tudo, alegrias, mancadas, tangos e tragédias. Só que não estou a fim...  sorry. Marasmo total, estou escrevendo agora meio até por imposição. Falei comigo mesma: vai lá e escreve algo ou então fecha a espelunca. Ao teclado, pois.

2. Natal foi aqui em casa, ueba! Fiquei meio encucada pq boa parte da family entrou numa vibe de "o primeiro Natal na casa da Gê". Como é que é, galera?!? Desde quando esse é o primeiro Natal aqui em casa? Tudo bem que faz tempo... mas não é o primeiro. Vou te contar, viu? Obrigada a todos que entraram num tipo de transe e resolveram me presentear com camisolas. A título de informação o estoque está atualizado, não precisam mais se preocupar. Tem preta, azul, rosa, vermelha e até de oncinha novas. Acho que esqueci de alguma(s). Vocês combinaram ou foi inconsciente coletivo mesmo?!?

3. Claro que exagerei na dose e comprei comida pra um batalhão. Do tipo: carne de porco, nem levei pra mesa. Salmão? Foi congelado praticamente inteiro. O peru (o melhor dos últimos tempos, sem falsa modéstia) foi detonado, assim como o tender. Inventei um salpicão de kani-kani que foi um sucesso. Sobrou um tiquinho de nada que escondi no fundo da geladeira pra comer no enterro dos ossos. Explico. O almoço do dia seguinte... é chamado candidamente de "enterro dos ossos" na família. Coisa phyna, sqn. 

Climão de janeiro. Feliz ano novo, galera!
4. Minha tia M, amada e querida, tirou um mega cisto do útero. Daí que não era cisto, era câncer. Segura na mão de D'us e vai... Haja coração. E me liga na véspera do Natal, e solta "sem querer querendo" (mesmo, conheço... foi sem querer mesmo!) a nova, e então se arrepende e pede pra eu não contar nada pra minha mamily (irmã mais velha dela) pra modi não estragar o Natal. Quem passou o Natal mordendo a língua? Quase em panicat?!? Sem contar com o medo da reação da D. Onça I quando descobrisse tudo?!? Ai, ai...  Aos interessados, ela está bem, já fez todos os exames pós operatórios e deu tudo ok. Mamily passou o ano novo no Araguaia com ela, e parece que não fui dedurada. Ainda assim, me senti um lixo durante aqueles dias. Mentir (ou omitir) pra própria mãe sobre o câncer da irmã dela dá quantos anos de prisão? PQP.

5. Ano Novo no Rio. Leblão. Sol do carvalho de rachar a mamona, sensação térmica de 50 graus. Temperatura da água, 26! Olha, me sentia saindo da sopa fervente (mar) e caindo na chapa (areia), e quando chegava em casa... estava pior. Ar condicionado não dava conta. Sem comentários para o fato de ter sobrevivido 15 noites mal dormidas num quarto sem ar condicionado. Sem comentários... Ah, dessa vez fiz tudo errado, queimei feito boba, no horário tipicamente zona sul: de 10 às 14 h na praia. Não tem bloqueador solar que dê jeito. Queimei, ardi, descasquei, manchei, enfim... uma desgraceira digna de quem não vê uma prainha fazia 1 ano e meio. Merda, se tiver que fazer... faça como eu: conscientemente! Foram estágios de insolação bem culinários: comecei no modo camarão no bafo, passei pelo leitoa à pururuca (quando a pele começa a soltar) e terminei parecendo um pato laqueado. Ainda bem que estou a muitos km de distância do meu dermato, a bronca ia ser homérica. No inverno a gente resolve a situação. Ou não.

6. O período nas terras cariocas foi 99% concentrado na família, vimos 3 amigos e mesmo assim... pq eles fizeram muita questão. Definitivamente, acho que estou entrando num período ultra introspectivo, sem a menor vontade de socializar. Desculpem, espero que seja passageiro.

7. Ouvi dizer que esse é o ano do cavalo no horóscopo chinês. Não, não fui procurar saber o que isso significa. Upa, cavalinho (título do marcador para 2014, para quem não se atentou pra brincadeira).

8. Ouvi muita abobrinha... por um acaso tenho alergia a abobrinha (verde), sempre me faz vomitar. E quando eu vomito, não costuma ser bonito. E não foi. Especialmente em se tratando de um vômito público, no face. Melhor do que ficar engasgada.

9. Não estranhem se me ouvirem falar de vestibular por aqui esse ano, baby one entrou no "terceirão", então sofrerei como toda mãe de vestibulanda esse ano. Todo castigo é pouco... vamos expiar então já que não quero carregar mais carma dessa nada mole vida.

Aceitando doações de fluoxetina. 
10. Baby two, definitivamente, está passando por aquela fase nada agradável da pré adolescência em que disputa território, poder & fama com sua genitora. Ocasião em que tudo o que a mãe diz está errado e precisa ser contestado. Dai-me paciência! Quando baby one entrou nessa vibe, lá na Guatê, foi um terror, confesso que não soube lidar. Espero que dessa vez me saia melhor... tomara.

11. Consegui brigar com uma tia querida (outra, não a M) por conta de uma cachorrada que um primo fez. Duas teses em disputa. Se alguém faz EME (cabeluda) deve ser aplaudido e apoiado só pq é da família? Ou... teve ser levado pro tronco, ouvir sobre a merda que fez e apanhar até voltar a agir feito gente decente, e só sair de lá depois de cair na real? Ok, eu sou a defensora do tronco, especialmente se o tratante é da  família. Nem preciso dizer que... isso resultou em mais EME. 
Olha, sei não... mas gostaria de saber onde foi que esqueci minha diplomacia. Perdi na terra do nunca.
Pra piorar, logo em seguida teve um tipo de catarse coletiva ou convulsão solar que envolveu tudo e todos, tema da vez: futuro vestibular da baby one. Inacreditável e indescritível.  E para fechar com fecho de ouro (not) a grande família está com planos muito loucos envolvendo reforma de casa e a formação de um condomínio. E o meu botão de alerta nuclear apitando no máximo, perigo, perigo! Consegui me segurar? Não. Falei, falei, falei que vai dar EME. Olha, não é por nada não mas... alguém pode providenciar um esparadrapo pra fechar essa matraca descompensada? Precisada.
Família, família... papai, mamãe, titia. 


12. Sei não, mas essa entrada de ano foi tão, tão tão...  desesperadora & desestimulante em todos os sentidos, que estou torcendo mesmo é para que 2015 chegue logo. Coração apertadinho e maus pressentimentos à solta. Abafa e reza. Não é por nada não, mas comecei uma novena pra Nossa Senhora Desatadora dos nós. Faz parte.

Enquanto isso fica a questão: E o rolezinho, meu? E o tênis de 500 pau da it girl da favela? E?
Sinceramente, não estou interessada.

3 comentários:

  1. Gê,fui ler a Veja(ou foi a Isto é?Agora já nem sei pois todas estão divulgando esse assunto dos rolezinhos)pra tentar entender o que exatamente aqueles jovens da perfiferia(alguns nem tão da periferia) queriam realmente e minha decepção foi tão grande qdo.li os depoimentos deles,incluindo a da tal guria que fez a ´pobre mãe diarista comprar um tênis Osklen de 500 paus pra bonita ir a um desses rolezinhos,q nem consegui terminar de ler a matéria..nojo..incredulidade...q valores são esses,meu deus do céu? O que me deixou surpresa não foi a pobreza das familias desses jovens,a material, mas sim a cultural, a espiritual...qta.futilidade,qta.cabeça vazia..e esses pais ainda acham o máximo dar essas porcarias de marca pros filhos,deixando de comer,muitas vezes,achando q estão fazendo algum bem a eles...quanta inversão de valores!

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    1. Exatamente, Madi. Morri quando li sobre o tenis da it-favela. Olha, na sinceridade. Nunca tive nem comprei um desses pras minhas filhas. Nego-me! Agora, se for pra gastar o dobro em livros, educação, cultura... não penso duas vezes.
      E tem gente viajando achando que esses rolés da periferia são algum tipo de revolta, luta de classes, et cetera e talz. Vergonha alheia define. Que país é esse?

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  2. Ainda bem que estava com preguiça de escrever!

    :D

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