"Quando vejo pitanga, eu sei que não é amora*"
É, eu também sei... mas ainda assim tem vezes em que a gente insiste em chamar pitanga de amora (e vice versa). Vamos em frente, forçando muito a barra, provamos o sabor azedinho e dizemos com gosto: é amora! Queremos que seja amora. Fazer o quê quando só nos resta pitangas para chorar?
Não, não é... amora. É pitanga.
É, é hora de encarar a realidade frutal e cristalina.
Não que a pitanga seja ruim. Não tem problema nenhum em ser pitanga, ou transformar-se numa. Ela só não tem a qualidade amorística de ser que precisamos, que desejamos, que sentimos falta. Falta daquela doçura que se perdeu em algum passado tão presente, um passado de alguns momentos atrás. É preciso um certo tempo para adaptar-se aos fatos. Não há mais amoras, não importa se estamos na época certa e contávamos com elas. São pitangas que temos pra colher. Então vamos mixar com laranja, adicionar um pouco de açúcar e bater tudo no liquidificador, que assim dói menos no estômago. Se é o que temos pra hoje, vamos aceitar.
Habemos pitangas de monte. Nada de amoras.
Não tem mais amoras... #mimimi |
Ai, supere isso amiga! |
* frase maluca do meu sobrinho-afilhado-filhote enquanto discutia com a prima gêmea (sem explicações, poupem-me) debaixo de um pé de amora. E eu faço filosofia de boteco sobre essa "obra" simplesmente... por que vem a calhar demais com minha semana, minha vida.
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