segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Tour em Washington (7)


Um dia verei as cerejeiras - doadas pelo Japão - em flor no Tisdal Basin.
Algum dia de março de um ano qualquer. Vou sim!

SEXTA: 

Fiquei tão completamente impressionada com a Library que resolvi que maridex tinha que conhecer. Bem como fazer o tour no Capitólio. Por isso deletei o programado e o carreguei à força pra esse passeio, que hoje considero obrigatório. Naquele dia ele nem tinha reunião - oficialmente - mas foi pra lá cedinho pra terminar de acertar alguns pontos e se despedir de todos, um por um... Por volta das 10 horas cheguei na área e o resgatei, senão... ele ia ficando, conheço a peça.
Library of Congress = my endless love!

Hora de passear, yeap. Fomos direto pra Library, paradinha na estação Judiciary square + 15 minutinhos de caminhada pelo mall... Dica: não comam hot dog de barraquinha de coreano... um eca! Como ele estava sem paciência pra fazer o tour guiado (vale a pena: façam!), então eu mesma fiz o resumo da ópera. Paramos na lodjinha, compramos lembranças - livros em promo - pra baby one. Ela é vidrada em coruja e tinha uma caneta linda de corujinha verde (sua cor preferida), levei uma.
O que é que a baiana library tem? TUDO!!!
Pegamos o corredor subterrâneo que liga a Library ao Capitólio para nossa segunda parada do dia. Claro que tem inspeção de segurança, estilo aeroporto, com direito a raio X e tudo o mais... tinha também algo que nunca havia visto antes. Eles passaram um tipo de papel na nossa mão e depois examinaram ele numa máquina. Nem imagino a serventia... americanos são neuróticos com segurança e tem toda razão para isso, não os julgo. Fiquei encucada, o que será que aquela máquina detecta? Esqueci de perguntar... a trouxa! Na minha bolsa tinha um saco com restos de um mix de nozes, passas e chocolate que havia comprado no dia anterior, nem me lembrava... é proibido entrar com comida e bebida no Congresso americano. (Qual o perigo? Medo de nós alimentarmos os congressistas deles? #brincadeiraboba #semgraça). O guarda, educado, disse que deveríamos comer antes de entrar ou jogar fora. Comemos sentadinhos num banco, afinal já era meio dia.  
Entramos, fizemos o city tour... show de bola. Pena que pegamos uma guia de falava feito doida, ela desembestava a falar a 24987 km/h sem respirar, parecia aqueles meninos-guias de Olinda. Uma figura, tive que conter o acesso de riso! Sorte que já tinha feito o mesmo passeio no dia anterior com um guia mais easy. Muito interessante o sistema deles, altamente organizado e civilizado. Todos os membros do grupos recebem fones de ouvido, sintonizados numa mesma "faixa", em que ouvíamos somente a nossa guia. Bem bolado, tendo em vista a quantidade de grupos que se cruzavam por ali. Sem falar que isso evitava que os guias ficassem gritando dentro do local. Nota 10 para quem teve a ideia! Tecnologia... ah, a tecnologia!
Helen Keller no Congresso
Outro detalhe interessante são as estátuas dos heróis. Cada estado americano pode enviar para o Congresso uma estátua do seu herói local, desde que atenda a dois requisitos: a personalidade pública tenha sido escolhida por votação popular e a estátua seja paga com dinheiro de doações de particulares... é proibido fazer estátua de personalidade pública ou de heróis com dinheiro público. Boa medida. Tive a boa surpresa de encontrar ali a estátua da Helen Keller (uma das minhas heroínas pessoais), não sabia que ela era a representante do seu estado: Alabama!
O tour inicia com um filme explicativo num anfiteatro, passa pelo duomo central (lindo), pelo local da antiga suprema corte (a primeira funcionou dentro do capitólio), e da sala do antigo congresso... é bem rápido. São dezenas de estátuas, quadros (um com o batismo da Pocahontas, que virou Rebeca). Claro que nem chegamos perto de onde os atuais congressistas trabalham... mesmo assim, é interessante e válido. Algo que não fazia ideia era que o Capitólio foi atacado e incendiado pelos britânicos numa tentativa de reconquista... e depois reconstruído. Abe (sente a intimidade) Lincoln, apesar da guerra da secessão, manteve as obras de reconstrução dele pois dizia que o Congresso era a representação máxima do seu povo e não poderia parar até ficar pronto, simbolizando a fé no futuro de todos os americanos.
Um pouco do interior do Capitólio (congresso americano).

Pocahontas virando Rebeca.
Uncle Abe Lincoln inside Capitol.
Saímos, amoremio estava cansado. O que não entendo. Ele é atleta, corre não sei quantos km por dia, mas detesta caminhar... Passamos pelos jardins do Congresso, achamos uma árvore de "jujuba", rs e um top esquilo fazendo pose pra fotos nela, rs. Levei ele pra conhecer o monumento ao General Grant, passamos pelo National Mall. Demos uma entradinha só para matar as saudades (e ir ao banheiro) do Museu Aeroespacial, foi o primeiro museu que conhecemos na nossa primeira visita, então... tem valor emocional. Paramos para comer num trailler do McD. Parece brincadeira, mas toda viagem acabamos comendo pelo menos uma vez num McDonald's, rs. Sentamos numa mesinha perto de umas árvores. O local estava lotado de passarinhos... lindos e carnívoros. Comecei jogando migalhas de pão e eles foram se juntando perto de nós. Depois resolvi testar e mandei um pedaço de carne do meu duplo quarteirão com queijo... ahá, foi uma guerra, kkkkkkkkk, eles pegavam o pedacinho ainda no ar! Não sabia que passarinhos comiam carne! Pena que não tirei fotos...
Vivendo e aprendendo...
Jujubae tree, rs. Parece acerola mas não é. O esquilo top model.

Como maridex ainda queria passar num Walmart, voltamos pra casa dos amigos. Mais comprinhas, valeu a pena pq foi onde achei camisa de time de basquetebol pra baby two, que ela tinha pedido. Compramos roupas esportivas pras duas, meias e underwear pro resto da life, jeans levi's, mal deu pra ver todo mercado. Foi uma correria só pq ainda tínhamos que nos arrumar para um jantar de despedida com o pessoal do trabalho dele. E entre o Walmart e o jantar, ele ainda foi tentar devolver o tal telefone comprado no dia anterior (contei o causo aqui). O jantar foi maravilhoso, num restaurante italiano chamado.... ih, esqueci o nome. Lá pelas 11 da noite estávamos de volta... e começamos a missão quase impossível de arrumar malas, pois no dia seguinte precisávamos sair às 6 da matina para o aeroporto de Dulles. A essa altura meus pés, pernas e cia estavam mega inchados e doloridos.
Uma alimentação saudável e equilibrada... para seus filhos, rs.


SÁBADO:

A viagem de volta foi uma tortura. Novamente fizemos uma paradinha no Panamá. Filhotas pediram uma caixa de Dunkin donuts (não tem mais em Brasília). Baby two que pediu, na verdade. Ela tem um verdadeiro "buraco negro" na barriga, não sei onde vai parar tudo que come... mistério! E, como resistir à coisa fofa chantageando pedindo ao telefone pra trazer uma caixa de "donnas". Na Guatê, onde moramos e ela se viciou... os donuts são chamados de donnas. Pais com complexo de culpa fazem qualquer coisa. Como azar pouco é bobagem, a loja de donuts ficava exatamente do outro lado do nosso portão de embarque. Marido foi e voltou correndo, desesperado para não perder o avião. Tadinho, chegou em cima da hora, suando e... o nosso voo foi cancelado. Ficamos mais uma hora - sem explicações - esperando uma nova aeronave ser arrumada.
Chegamos de madrugada em Brasília. Horas parados na imigração, já que só tinham 3 funcionários trabalhando nos guichês. Sem comentários... vontade de xingar horrores! E olha que naquela hora só tinham 2 aviões chegando. Fui direto pra fila de saída enquanto maridex pegava as malas. A doida aqui segurando um caixa enorme de donuts na mão, como se fosse uma pizza, rs. Tudo pelas filhas. Por sorte não fomos parados pela receita, é sempre uma chateação sem falar na demora...
Lá pelas quatro da manhã enfim, caí mortinha, na minha cama. Voltar pra casa é bom... duro é ser acordada pelas filhotas às oito da manhã pq elas queriam ver os presentes, kkkkkkkk. Para ser sincera, acho que depois de abrirmos as malas e entregarmos a parte de cada uma... dormi todo domingo. Houve um pequeno lapso em que lembro - vagamente - de ter falado ao telefone com minha mãe, rs.  Não levantei nem pra comer.
Sabidões saberão, entendedores entenderão... et cetera e talz, vcs já sacaram.
Obra de arte (Preamble de Mike Milkens, 1987) em código... divirtam-se!
Estou (estamos... maridex também) em  DPS - deprê pós States. 

7 comentários:

  1. Me controlando pra não pedir os esmaltes encomendados, mas como o níver tá chegando...

    Hehehehehehehe

    Tou com sauds de ti, diz q vc vem visitar sua mamis aqui! #FeirinhaDoLargoTeAguarda

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    Respostas
    1. Gazzy, já fui, voltei e comprei. Manda seu end. pra poder colocar no correio! Bjks.

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  2. Ge, é que não é carne, é minhoca, hahahaha. =P
    Piada infeliz, eu sei, mas já ouvi falar que alguns passarinhos comem carne quando bem temperada pq não reconhecem o gosto (foi um veterinário q me disse). Se ele tava zoando com a minha cara ou falando sério, aí eu já não sei. Aqui tem um Mac q eu vou seguido onde os passarinhos às vezes sobem nas mesinhas e ficam te olhando (juro, ainda vou fotografar. Sempre esqueço pq fico hipnotizada, hehe), como se pedissem por um pãozinho ou uma batatinha. Perderam a vergonha, mesmo. :)

    Adorei todas as fotos, e quanto lugar maravilhoso para se passear, né? Esse tipo de passeio é alimento para a alma.
    Beijo!

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  3. Gentem, que colosso!!!!
    Gê, eu não tinha vindo aqui ler seus posts sobre a viagem, mas eu achei incrível o relato dos seus passeios! Que legal vc ter passado dias tão bons!
    Vc merece!
    Beijos

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  4. NOssa, adorei o passeio. Nem sabia q tinha tanta coisa boa e interessante a se fazer em Washington. As cerejeiras é um espetáculo à parte. Tive a sorte de ver por 4 anos seguidos no Japão... Definitivamente vale a passagem.

    Kisu!

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  5. suas filhas sao civilizadas. as minha soscilam entre nao dar a minima bola para presentes...ou revirar a mala enquanto eu durmo!!!!

    ja sei, ja sei. criei mal.

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Falaê...

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