Tour em Washington (6)

QUINTA:

1. House 

2. Metro Center

3. Chinatown - Gallery PI

4. Judiciary sq.

Era o dia de conhecer a famosa Library of Congress, que acabei contando antes aqui pq não me aguentei.
Entonces... vamos ao que fiz no restante do dia, além de chorar pitangas.
Começando contando um pouco do metro de Washington, que sem dúvida, é um dos melhores e mais limpos que já vi. São 5 linhas: vermelha, laranja, amarela, azul e verde. Estava no ponto final (mesmo!) da red line e por sorte ela me bastava, se quisesse fazer alguma conexão até dava pra chegar mais perto dos pontos turísticos, mas a verdade é que gosto de caminhar pela city... Do ponto inicial (1) até meu destino gastava em geral 30, 35 minutos, mesmo em horário de pico. Os vagões nunca lotam, ficam cheios mas não lotam, já que os vagões passam em intervalos de menos de um minuto. Os passageiros vão entrando, se percebem que está cheio, dão um passo pra trás e esperam o próximo. Qualidade de vida é isso aí. Uma dica sobre a compra de tickets do metro... se você for usar bastante (como eu, uma semana direto) vale a pena comprar e carregar logo seu cartão com um valor mais alto... pois paga-se pelo papel quem se imprime o ticket, o valor chega a ser de 1 dólar se vc "comprar" só uma viagem. Medida ecológica para evitar o gasto de papel, achei legal. O valor da passagem é medido pela distância percorrida, tem uma placa com todos os preços em cada estação, assim dá pra calcular quando se vai gastar. Como estava longe (bem longe) o preço não saia barato... por isso valeu a pena carregar logo um cartão com o tanto que imaginei que iria gastar naquela semana. E, como coloquei menos do que o necessário... acabou antes e precisei comprar mais. 

Propaganda dentro do metro. Vcs conseguem imaginar o reverso? Os talibãs
do Afeganistão ou os chavistas na Venezuela, por ex.,  fazendo propaganda de
 uma tv americana  para ouvir o "outro lado? O nome disso é LIBERDADE.

Funciona assim: cada vez que vc entra e passa o ticket na catraca ele registra sua entrada, quando vc sai em uma estação, é preciso passar o ticket novamente, então ele debita ali o valor gasto naquela viagem. E assim sucessivamente. Em determinado momento, entrei pq tinha crédito, mas ao sair o valor que restava no meu ticket era inferior ao valor devido. O senhor responsável pela estação (fica numa cabine ao lado das catracas) então ensinou como completar o valor que faltava, há uma maquina ali (semelhante à que se compra os tickets, nas entradas das estações) para pagar o restante. Ele ensinou todo gentil e compreensivo e depois liberou a saída, sem cobrar! 

O metro não é barato, um conhecido disse que se gasta algo como 200 dólares ao mês, praticamente o mesmo custo de abastecimento de um carro grande no período, caímos para trás de susto. Se o preço da gasolina e do metro é praticamente o mesmo... os americanos usam pq é bom, senão estariam todos engarrafando o trânsito. Além do serviço ser de primeira, para atrair os moradores, esse valor não é alto para o padrão salarial de um americano médio (renda per capita de $ 33.332 ) ou já teria falido e fechado.

Metro: limpo, pontual, seguro e eficiente. Vale quanto custa.

Americanos não são fãs de subsídios estatais. Tanto que a Ópera de NY vai fechar - pois não consegue mais bancar $$$ seus altos custos - e não está havendo nenhum "drama" social por conta disso. Acho um bom exemplo!
Resumindo... se estiver passeando por Washington, use o metro MAS procure hospedar-se perto do centro e do National Mall. Se estiver com família (quatro pessoas por exemplo) o custo em transporte diário (se estiver afastado) vai pesar mais do que o próprio hotel. Outra coisa: se for sua primeira vez na cidade, antes de tudo vá até a Central Station (estação central de trem, lindíssima, é onde os presidentes da república fazem o baile de gala da posse) e peguem um bus de turismo, de preferência um com passe para 2 dias. Vale a pena. Valendo sempre o conselho de na primeira volta não descer em nenhum ponto... faça o passeio inteiro para ter uma noção geral e só vá descer na segunda volta. Há um bus anfíbio que roda pela cidade e depois entra na água, passeando pelo lago Tisdal Basin, dizem que é super bonito o passeio, mas nunca fiz.

...

No more names.

Depois de sair da Library saí caminhando e de repente comecei a ouvir gritos e aplausos. Como sou curiosa e não perco uma confusão, fui atrás. Gente que gosta de uma encrenca = euz. Do lado esquerdo do Capitólio estava havendo uma manifestação da organização NO MORE NAMES. Claro que fiquei lá assistindo por um bom tempo. Tinham padres, reverendos, rabinos, representantes de toda sociedade civil discursando sobre a importância dos pais e da comunidade como um todo conhecer e se conectar com seus filhos a fim de evitar a violência, com armas de fogo, gratuita e injustificada, como no caso do episódio ocorrido naquela segunda feira. Como disse, já havia visto na tv, a própria mãe do atirador pedindo perdão às vitimas da tragédia enquanto dizia não entender como aquilo pode ter acontecido pois seu filho era um "bom garoto, bem criado e educado, et cetera... "

Hirshhorn Museum & Sculpture Garden.

Segui então pelo National Mall, passei pelo Museu Hirshhorn e seu espetacular Jardim de esculturas... um show! Depois fui até o Castelo Smithsonian (funciona como centro de informação aos visitantes) e terminei na Freer adn Sackler Galleries of Art, especializada em arte do oriente. Para quem gosta... linda, linda, lindaaaaaaaaaaaaaaah! Eu gosto e muito.
Acho que já eram quase 4 da tarde quando percebi que não tinha almoçado, saí, comi um hot dog num food truck (caminhões de comida fast food), atravessei o mall e subi em direção ao metro... Maridex tinha de novo a esperança de sair mais cedo da reunião (tipo 5 horas da tarde) e queria ir para as compras. Ahá, piada isso... nada de sair mais cedo, não sei como ainda me iludo com isso dele "sair cedo". Fiquei lá mofando no sofá até ele finalmente ficar livre. Pegamos o metro e fomos então fazer a festa nos shoppings.

Algumas esculturas (minhas preferidas) na Freer Gallery.