quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Tour em Washington (1)

Saímos do planalto central e fomos pra capital dos States na sexta.
Check in meia-noite, decolamos pouco depois das 2 da matina, pela Copa. Entre Copa e Taca, sempre gostei mais da segunda, mas... dessa vez a viagem foi ok. Paradinha de 3 horas para conexão no aeroporto do Panamá. Dessa (enfim!) vez peguei o free shopping aberto. Falando sério. Devo estar com "probleminhas" pq achei tudooooooooo caro ou sem graça. Depois de idas e vindas... comprei um óculos do Marc Jacobs  só pq além de lindo estava "dado". E ainda assim, só pq amoremio deu força. Nenhum perfume, nenhunzinho. Nada de creme, cosméticos, enfim... tem algo errado! Fui nas duas lojas que vendem Swarovisk mas não tinha o lápis que minha irmã G3 queria. É, ela também faz coleção de lápis (aliás não tinha a porra do lápis em loja nenhum da Swa em Washington tbm). Vai entender? Algum defeito no nosso DNA, as 2 manicadas com lápis.
Em Dulles: Algo assim só que com rodas!
Chegamos no aeroporto de Dulles no fim da tarde. Foi um choque cultural (sempre é). Saímos do avião, pegamos "algo" parecido com um veículo de passageiros de Star Wars (euz tenho imaginação, não me culpem) que nos levou até o trem interno, que por sua vez... nos deixou no lugar da maldita imigração. 
Imigração americana... sim, eles melhoraram muito o atendimento, mas ainda assim é um parto. Que fila! Mais de uma hora. Pelo menos ela andava rápido, são mais de 30 guichês trabalhando em ritmo intenso... uma loucura! Tinha de tudo na fila dos estrangeiros, coisas gente que nunca vi. Indianos aos quilos (o cheiro deles é estranho, deve ser por causa da comida temperada, sei lá), orientais de bando, alguns europeus saídos diretamente de Nárnia e arredores. Alguns latinos (aí me incluo) E muitos, muitos, põe muitos nisso!, árabes (em lato senso, já que não sabia exatamente a nacionalidades deles). 
burca 1: tinha de todos esses tipos na fila, mas até aí... ok,  "normal".
Sobre os árabes... acho que tive uma "aula" de moda islãmica naquela fila sem fim. Presenciei algo que só tinha visto em documentário... horrível, para dizer pouco. Mulheres árabes com todos os tipos de burca, véus e lenços (vide foto 1)... ok, "normal", já tinha cansado de ver as belas (?) assim na europa e até em algumas cidades brasileiras. Mas ali, vi pela primeira vez, com esses zóios que a terra há de comer algo terrível. Um senhor seguido (alguns passos atrás, claro) de duas mulheres (esposas, servas, escravas?) que usavam um tipo de burca diferente, com ferros (ferros!!!!!!!!!!!!!!!) cobrindo a testa e a boca. O quê que é isso, D'us do céu? (foto 2 - achei na internet... ali é proibido tirar fotos). Na mesma hora me veio a lembrança da escrava Anastácia, arrepiei toda. É complicado, quase impossível descrever o choque. Choquei, choquito, chocada até agora! Vontade de gritar pra não deixar aquele monstro entrar no país com aquelas mulheres naquela situação vexatória, humilhante e absurda. Cheguei a torcer para que fossem barrados no baile nos USA. Mas o trio entrou... apesar de toda minha torcida contra. 

2: era ainda pior que essa daí!
Enfim, atravessamos a Muralha de gelo  (a falta que guerra dos tronos está me fazendo...), digo a imigração, que foi easy, breezy, beautiful: covergirl. Também, depois de admitirem a entrada daquelas "escravas" eu rodava a baiana se me barrassem!
Findomundo.com
Fiquei com dó dos nossos amigos (santos!) que ficaram tomando chá de cadeira enquanto nos esperavam... #amigodeverdade #genteboa #valeu
Pegamos aquele tapete de seda, também chamado de auto estrada, americana e fomos pra casa deles... um tipo de filial da Main Street da Disney. Kings Farm, em Rockville. Suburbão classe média típico, todos os clichês de filme enlatado americano juntos, uma beleza!
Abrimos malas, descansamos, ficamos abestados com o bairro, a casa & tudo mais... nos adaptamos à nova realidade - é fácil fácil se acostumar ao que é bom, não tem segredo. Oh, Gosh!
Terminamos a noite jantando num restaurante próximo, e para nossa surpresa... um canadense! Bugaboo Creek Seakhouse. Bem bom, não conhecia! Difícil não lembrar da Robin de HIMYM. Tenho certeza que nenhum associado da PETA entraria ali. Tinha até pelego de urso na entrada do banheiro. Sem falar dos trocentos animais empalhados - alguns se mexiam e falavam. Estranho e engraçado. Como não sou dessa turma politica ou ecologicamente correta ou #vegan nem tenho carnê do Greenpeace pude aproveitar bem do meu (surprise!) fish (hadock) and chips com a caipirinha típica deles... feita com abacaxi e algum tipo de álcool - boa pra caramba! O que não entendi é porque ali fechava super cedo...  (tudo por ali fecha às 10 da noite), eram só 9 e meia e não tinha quase mais ninguém além de nós. E só faltava o garçom pedir (não pediu, mas seus olhos... imploraram) pra gente ir embora. Altos papos até tarde da noite - na casa dos amigos - afinal... a gente não ia estragar a vida do garçom.
Ai, a PETA vai me pegar!
Não sei exatamente que horas dormi, ou melhor... apaguei.
Domingão foi de compras no Potomac Mills, um outlet, fomos em 3 casais e passamos mal com os preços, tão baratos que chegam a ser ofensivos! Fiz um estrago na Burlington (equivalente às já conhecidas Ross Dress for Less, TJ Maxx e cia). Tinha prometido pra mim mesmo que só iria comprar uma bolsa marrom, para substituir a minha antiga que tinha sido aposentada por tempo de serviço. O caso é que não achei nenhuma bolsa marrom que gostasse. Em compensação... achei preta, azul, verde, bege, cinza (ou cor de burro quando foge, segundo minha vó). Ah, phoda-se! Se juntar todassssssssssssss não dá o preço de umazinha em promo no Brasil.
Mais uma noite de altos papos com os zamigos... tão bom. Tentamos dormir cedo, mas não deu. Capotei de novo a não sei que horas.  Amoremio então... nem se fala, tinha que estar pronto às 6 da manhã pra ir pra reunião. Tadinho. Nem vi ele sair, pra ser sincera.
Na teoria... bem, na teoria... naquela manhã (segunda feira) deveria pegar o metrô (red) e ir pro centro passear no National Mall. Minutos antes toca o telefone (da amiga, claro). Era maridex falando pra eu ficar onde estava. A secretária (obrigada por pensar em mim, querida) viu a notícia do tiroteio na base naval, lembrou que eu estava indo pra city e deu o alerta. Como nessas horas o sistema de segurança americano entra em paranoia total... o melhor era ficar longe. Perdi a segunda. Fiquei na casa da zamiga enquanto ela foi pra aula de inglês...  arrumei a casa, lavei a louça, brinquei com o cachorro, assisti  a cnn pra saber do causo do atirador, cochilei e babei no sofá da sala, rs. A chuva parou (choveu todaaaaaaa manhã) e dei um passeio pela disney, quer dizer... pelo bairro.
Quando ela voltou fomos num shopping local. Saí de mãos abanando (tô doente.com) mas já de olho em duas blusas da H&M (que comprei depois). O melhor foi achar na praça de alimentação o Pollo Campero - ehhhhhhhhhhhhhhhhhh! - fast food da Guatê que amo. Comi e matei a fome e as saudades.

Um comentário:

  1. Viemos de uma cultura que isso é inadmissível para uma mulher, mas cada país tem seu costume. Com certeza talvez elas se questionassem uma vez na vida pq elas precisam viver tudo aquilo, mas quando se tem somente aquilo na vida, elas conseguem conviver.

    Kisu!

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