segunda-feira, 1 de julho de 2013

Das coisas que não fazem sentido... ou fazem?

Vamos deixar os entretantos e partirmos mais para os… finalmente$!
Candidato. 
Latim: candidus = branco brilhante, puro, sincero. Gerou o verbo candidare: algo como ser branco como a neve e o partipício candidatu, vestido de branco. Na Roma antiga, um cidadão candidato a um cargo público fazia sua campanha vestido com uma toga  branca, simbolo de pureza e honra. 
Em português, candidus virou cândido, que deu origem a candura e candidato. Até agora não conheci um candidato que trajasse branco... nas suas mais sinceras intensões. A cor persistiu na política, agora famosa pela quantidade de colarinhos brancos. Enfim... 


Fila indiana.
Não tem nada a ver com a Índia. Refere-se aos modo de como os índios americanos caminhavam pelas florestas. A tribo brasileira reverencia essa tradição diariamente no SUS, é um verdadeiro hábito nacional. Depois falam que somos um povo que sem noção de história... 

Sorriso, gari très chic.

Gari
Em 1876, Dom Pedro II resolveu dar um jeito na sujeira do Rio de Janeiro (que competia com Paris pelo título de capital mais suja) e contratou o francês Aleixo Gary para cuidar do caso. Gary criou o primeiro aterro sanitário do país, na ilha da Sapucaia. Todo lixo recolhido era levado de barco até lá. Os lixeiros desde então ficaram conhecidos como garis na cidade maravilhosa. Melhor nem comentar que o lugar de despejo original é logo ali, próximo...  de onde hoje está a cidade universitária, no Fundão.

Tirem o Santo daí, porfa!

Tirar o pai da forca.
Não é uma expressão, é um milagre. E de Santo Antônio! O português Fernando de Bulhões, filho de família nobre e rica, tornou-se um tipo de campeão de milagres praticados em vida. O evento aconteceu no convento de Arcella, em Pádua (tem muita gente que acha que o santo é de origem italiana, engano), durante um dos seus sermões... Estava fazendo sua preleção quando sobrenaturalmente foi avisado que seu pai fora condenado e estava a caminho da forca. O frade transportou-se espiritualmente para Lisboa, defendeu o pai perante o tribunal e realmente... salvou o pai. A platéia em Pádua mal notou o instante de silêncio, em que o pregador mais parecia buscar palavra e ideias do que... desdobrar sua personalidade. Quem disse que não é possível estar ao mesmo tempo em dois lugares? Basta ser santo e precisar tirar o pai da forca!
O que não faz sentido nenhum é essa modinha de botar o santo num buquê e jogar pras zamigas... Haja desespero de causa!
Amor, juro que não viro a casaca!

Virar a casaca.
Hoje é mudar de partido, ou simplesmente de ideia. Casaca, do francês casaque, é uma peça de traje a rigos masculina, curta na frente, com duas abas compridas atrás (pensou num pinguim? é por aí mesmo), que antes de entrar nos grandes salões... era peça de uniforme militar. Assim, numa guerra, mudar a casaca era realmente mudar de lado, trocar de uniforme, passar para o lado inimigo. Coisa de traidores.

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