Museu Nacional (MUN) - Brasilianas 1

Disse que outro dia fui lá no Museu Nacional? Disse!
Disse mas não mostrei. O museu é legal, um bom espaço - nem grande nem pequeno. Gostei do pé direito alto. Gosto de pés direitos altos. A rampa que sobe está funcionando, a que deveria ser a saída não. Gostaria de saber o motivo. Já estragou? É preguiça pública? Ou é mais um enfeite que se mostrou inviável? Bem típico. Não tem bancos. Acho uó museu sem lugar para sentar e apreciar a obra, ou simplesmente descansar. Da próxima vez que for vou sentar no chão ou deitar. Sei lá... se reclamarem digo que estou assim para interagir melhor com a sinergia artística do ambiente e que não admito interferência no meu livre modo de experimentar e viver a arte. Ou qualquer outra palhaçada-enrolation do tipo, só pra ver a reação da segurança.  A entrada é livre. Vale a pena. Enfim... achei digno.
Ah, adorei os três espelhos d'água que foram feitos entre o museu e a biblioteca... refletem lindamente o céu do planalto central. Pena que estava sem a minha máquina (a DE verdade) pra tirar boas fotos. Outro dia, quem sabe?
Para variar  o museu é (tédiooooooooooooo) mais um edifícil modernoso com assinatura do Niemeyer. É tudo uma coisa só, com algumas variações de tom e sobre tons, ou no caso de linhas e curvas. Mais um "disco voador". Irmão siamês do que tem em Niterói. Agora que ele fez a passagem espero que novos arquitetos - com novas ideias - tenham chance de mostrar seu trabalho na capital. 

inside... amplo - adoro pé direito alto 

Além da mostra do acervo em movimento do próprio museu nacional (as fotos deste post) tinha uma mostra especial dedicada ao Gil (fica pra outrooooooooo post). Gosto dele - mas não a ponto de me considerar fã. Acho que mais respeito do que gosto, ainda não decidi. Pode ser que goste mais do do artista do que do político, ainda assim admiro sua postura política enquanto artista. Sei lá. Não se pode negar que seja um cara coerente e consistente. De todo modo apreciei a mostra, conheci mais sobre sua vida e fiquei feliz de relembrar de algumas músicas. Adoro duas: Andar com fé (o nome é esse?) e Realce (quanto mais purpurina melhor). 

Fotinhos das obras que mais gostei. Arte se discute assim como gosto.  Não vou #chatiar ninguém com meus achismos sobre arte. Sem vontade tempo pra isso. Portanto aproveitem, ou não, a seleção e me digam se gostaram de algo. Ou não. Tô caetana hoje.

A ver:

O sentinela  de Carlos Borges. Faz toooooooooooodo sentido.

Alfa caliente - ciclo do amor - de Fábio Baroli (meu preferido da mostra!)

Fotografia sem título de Maria Cravo Neto. Adoraria dar nome pra ela!

 

Esqueci o nome do autor... memória falhando.

                                   

Cobogó 2 de Breno Rodrigues (feito de cano de pvc e espaçadores cerâmicos - o máximo!)

O travesseiro chama-se "um quarto para o presidente", de Marta Penner.
Não é Ó TE MO?!?

Sem falar que tem uma escultura mara do Poteiro. Gente, amo Poteiro! Infelizmente a foto iphônica ficou uma EME, entonces...