segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Sobre mudanças...

Embarcando a mudança.
Agora é oficial, está marcada a data: 17 de janeiro de 2013. Dia de dar até logo para o sul, hora de dar tchau para os amigos que ficam. 
Outubro chegou, agora parece que tudo se acelera... já começei a fazer a "limpa" nos armários, e separar o que vai para doação e o que segue viagem. Orçamentos de mudanças... ainda não fechamos com nenhuma empresa, decidindo entre três.
Por enquanto só a reforma do sofá da sala está decidida, com 10 anos de uso, passou do tempo de trocar o tecido. Acabei optando por um tal de pellino, que me garantiu o estofador é um tipo superior de courino. Infelizmente não dá para bancar  $$$ couro legítimo. Até que o preço valeu a pena, esperava gastar bem mais. Espero que a qualidade do serviço seja tão bom quanto dizem. 
É engraçado isso, minha cabeça já se divide, meio aqui, meio já pensando na casa nova. Ainda não sabemos onde e qual apartamento pegaremos, além disso maridex esqueceu a sua senha para entrar no site responsável pela distribuição dos apês. Sei que estamos na lista de prioridade, só não sei quantos estão na nossa frente. Mas vou me segurar, tentar controlar a ansiedade... até dezembro imagino que saberemos qual será nosso futuro (e provisório) lar. 
Os próximos meses são meio loucos, muitas decisões que dependem de informações que não temos. É o caso da mudança. Já sabemos a data do "bota fora", o que significa que pelo menos 15 dias antes devemos desocupar nossa casa para arrumá-la para o próximo que chega. Ou seja, a retirada da mudança vai acabar acontecendo entre o natal e o ano novo, mais tardar no ano novo. E arrumar um hotel para ficar nesse período, e saber escolher bem o que ficará conosco (na mala) enquanto estaremos sem teto. Tudo normal e esperado. A cada dois anos é assim mesmo, com poucos diferenciais. Quando tem algo diferente, significa que vai ficar mais complicado, então... é bom nem pensar nisso. Espero que essa mudança seja tranquila, estou merecendo uma fácil, só para variar.
A questão mais importante agora nem é qual apê nos entregarão e sim quando ele estará disponível. Por que então saberei se a mudança vai para depósito ou segue direto. Direto é sempre melhor, menos danos. Imaginem como a contenção de danos é importante para quem se muda a cada dois anos. Sei que sempre tem algo que quebra (buá), algum móvel que se lasca ou arranha (buá 2) sem falar no que se perde ou estraga de verdade (buá ad infinito)! A surpresa é descobrir depois o que  foi que quebrou, lascou, arranhou, perdeu (sim, tem coisas que "somem" misteriosamente) ou estragou e vai precisar ser reformado (ou seguir direto pro lixo). E torcer para que não seja nada de valor sentimental e impossível de ser reposto (snif snif). Depois vem a sempre incômoda negociação com a empresa contratada sobre o conserto ou pagamento danos, já que no custo está incluído um bom seguro. Nunca abro mão de um bom seguro. Com o tempo a gente aprende a não dar bola para o que não tem importância - bens materiais.  Mas tudo isso, esses pequenos aborrecimentos acabam incomodando, ah acabam sim (fim do mimimi). 
Tudo seria mais fácil se tivesse uma casa estilo "casas bahia" (antes de terminar de pagar as 48 prestações o bem já quebrou), praticamente um camping em que se joga fora aquele monte de porcaria a cada mudança. De vez em quando fico pensando que até pode ser uma solução viável, só que não. É que me recuso a viver assim, gosto da minha casa arrumada, já que dentro dessa vida insana é só o que nos resta em termos de estabilidade... saber que não importa onde ou como seus móveis, suas coisas, suas fotos, quadros e lembranças estarão lá para te confortar e fazer se sentir num lugar conhecido. Ainda que não conheça nem seu vizinho e nem mesmo onde está a padaria mais próxima para comprar o que comer enquanto descarregam sua mudança do caminhão. Faz parte.
Depois disso tudo sobre mudanças, móveis e cia ainda tem outra coisa, descobrir quando começam as aulas das crianças (sem falar na época de matrícula, documentação, compra de uniforme e material escolar, etc), para sabem enfim quantos dias de férias em família teremos. Planejamos uma viagem de carro depois do dia 13 de janeiro, mas.... tudo depende. Tudo sempre depende de algo que não controlamos. A verdade é que não planejamos, sonhamos e nos adaptamos ao que é possível e assim vamos levando. Ir levando é uma arte. Esse assunto me cansa, fato.
Enfim, vai recomeçar tudo de novo... a ficha está caindo.

11 comentários:

  1. Ge,
    dentro do periodo que vai de marco de 2009 a marco de 2010 eu me mudei 7 vezes...
    detesto mudanca...
    eh tanto trabalho....
    boa sorte ai pra voce!
    bjsss

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    1. Nossa... que horror! Na mesma cidade?
      Meu período mais conturbado foi 2010, três - quatro na verdade - mudanças em um único ano. Espero não repetir isso nunca mais!

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    2. Entre fev e dez de 2010... aliás o aninho conturbado, cruzes!

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  2. Nós nos mudamos em média, a cada 3 anos. Até agora a maioria das mudanças foi de continente, e sem apoio do empregador, então a gente seleciona o que vai levar e vende todo o resto. Aí compra novo do lado de lá... :-) dentro em breve deveremos levantar acampamento. Já estamos em Bahrain há 4 anos. Eu vou ficar triste!

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    1. Não tem como não sentir um apertinho no coração, não é?
      Quando morei fora, fiz mais ou menos isso, mas aqui dentro do Brasil é complicado, vc não vende suas coisas... praticamente "dá" e depois fica sem ter como repor. Os preços aqui são absurdos!
      Já tem idéia do novo destino ou ainda estão... no "e agora, josé?"

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  3. Ah,mudanças sempre nos atemorizam num primeiro momento,é ruim sair da nossa zoninha de conforto,mas faz parte,ainda mais no caso de vcs.Quero ir te visitar na casa nova,vê se escolhe um apê com quarto de hóspedes(pode ser o quartinho de serviço)pra receber "azamigues" virtuais que querem se tornar reais..ahahaha..vai dar tudo certo,minha linda,vc vai sobreviver a essa e às próximas!!!!

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    1. Pode ir que a gente dá um jeito! Vou adorar te receber e desvirtualizar, rs.
      Não tenho medo de mudanças... é só todo o processo que é uma sacola mesmo!

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  4. Eu cresci mudando de cidade praticamente todos os anos... Eu adorava! Adorava (e ainda adoro) o novo, as novidades, as descobertas (nao eh atoa que vim parar aqui em Narnia Molhada, ne?). Mas eu lembro da minha mae arrumando tudo e, olha, vou ate mostrar seu post pra ela, porque eh IGUALZINHO! Ela sempre teve moveis bons e sempre reclamava de como cada vez que a gente mudava eles estragavam um pouco...
    Mas voce nao disse pra qual cidade voce vai se mudar, ou disse e eu perdi?

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    1. Também adoro novidades, a verdade é que apesar de detestar o processo em si e das despedidas (ainda vai me ler chorando as pitangas, pq eu ainda choro quando vou embora)... gosto de me mudar, senão já teria desistido dessa vida de cigana.
      Vc deve ter perdido o post, foi no final de julho... vamos pra Brasília!!! Be happy.

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  5. Eu gosto de mudar... gosto mesmo. Se eu pudesse faria uma mudança a cada 5 anos. O estavel demais me deixa entendiada. Em 2002 - 2003 minha vida foi uma loucura: Mudei 7 vezes (4 delas foram Estados diferentes). Pra mim foi importante porque foi nesse periodo em que aprendi a arte do desapego!

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