quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Salve Jorge - Capitão Deus é o cara.

Saudades do Capitão Nascimento! Aquele que era capitão de verdade...
Vamos à análise dos fatos.
Ontem quase desisti disso de ver novela. Desencantando... o que me mantém (ainda) ligada na tv é a esperança de ver o Capita Darth Élcio Vader (vilões = the best) e um grupo de amigos que resolveu comentar o folhetim no face. Todos da caserna ou agregados, está divertido o  "Lições aprendidas em Salve Jorge", kkkk. 
Vamos às críticas construtivas e inúteis: o núcleo verde oliva está velho demais pra ocupar o posto de capitão e tenente. Não dá para engolir a cara de vividos e experientes deles com as atitudes de "sou inocente, empolgado e crédulo"... forçaram a barra. Fato! Os capitães, com boa vontade, tem cara de majores velhos e as tenentinhas... ficariam melhor no posto de capitães. Mas, isso tudo é detalhe menor...
Agora vamos à questão do namoro escondido da Ten Érica Dentinha (pronta para escovar seu cavalo, capitão e senhor deus!) e do herói DECA. A primeira cena dela de olhinhos brilhantes e encantada só com um mês de namoro foi doooooooooooooooose! Que tipo de des-serviço é esse, mulher? Supostamente é uma médica-veterinária, profissional, linda, leve & independente (não mora com a mamãe como o deuso-mimado), foi alertada pela amiga que o "cara" (ridículo o tema musical escolhido, deu vontade de vomitar) não se "apega", enfim... e ela continua com aquele ar de "tudo que quero é me casar com meu príncipe encantado?". Faz isso não, please... estamos em 2012. Um mínimo de respeito pelas conquistas femininas do século passado. Uma gota de respeito pela nossa inteligência... por mais deuso que ele seja, isso de ficar sem resposta (cena da boate, ela não sabe o que dizer quando perguntada sobre qual seu sonho...) é patético. Se sujeitar a namorar o todo-poderoso escondido, que mancada! Que retrocesso! Deixa de ser Dentinha (recomendo ler recruta zero), mulher... mais amor próprio, por favor. 
Enfim... acontece toda aquela questão do telefone celular na praia e o "cara" fugindo da DR, bravinho e ofendido... Qual é, merrrrmão? Não devolveu o telefone na hora pq não quis. Queria era encontrar com a shortinhocurtos de novo e ainda se faz de santo pra namoradinha? Colou não... do mesmo modo que a paixão e atração à primeira vista não convenceu. O angú empelotou, sinto informar.
Barra forçada antes do tempo. Convenceu não...
Comentário da baby one ao ver a cena do beijo da periguete do alemão com o capitão deuso: ... "mãe, nunca vi casal mais viajado"... Atualização de gíria adolescente (pra quem não tem filho nessa idade): sem sentido, sem noção. Forçaram a barra cedo demais entre o "grosso" e a "grossa". 
Enquanto isso, a nobre cavalaria aguarda a chegada anunciada de mais uma esposinha com qualidades sem fim: barraqueira, periguete, mulher de bandido, mas "determinada" (isso estava no perfil do personagem). Aff. 
Chora, Lasthênia, chora!
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No mais, adoro o Caloni, o núcleo turco entrega o que promete: fast food cultural e caricaturas divertidas. Não sou turco descendente para julgar se estão fazendo tudo certo ou errado. No que me diz respeito, se o Saara (do Rio) for inundado de produtos, tapetes, tecidos e doces made in Turquia por conta da novela, já estou feliz. O que estraga são os estranhos no ninho: a periguete riquinha do papai e seu noivo aloprado. A delegada consumista e o ex-marido permissivo estão fora de série. O único casal que convenceu na química até agora. Prometem...
Quanto à turminha do mal que explora mulheres, chefiada pela Cláudia Raia (não gravei o nome da personagem):  meus parabéns! Arrepiei de verdade.

3 comentários:

  1. Geiza amei e estou rindo até agora de sua avaliação da nova novela. Também tive as mesmas impressões e o casal principal não me convenceu. Não deu química alguma. Enfim, o jeito é rir e se divertir com tanta insanidade novelística. É cada uma! kkkk
    Bjs

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  2. Oi,Geiza!
    Pois eu também, depois de muitos e muitos anos, sentei-me para ver esta novela, acho que tenho uma certa simpatia pela autora, mas como a mãe estava aqui por estes dias e ela adora uma novelinha, fiquei com ela sentada vendo o primeiro capítulo.
    Mas, é bem como você disse, tem coisas interessantes que são os contrastes mostrados entre os dois mundos, o árabe e o nosso, tem a diferença social e esta 'pseudo-inclusão' que tentam fazer com o pessoal das comunidades na vida da cidade, tem as periguetes, muito bem retratadas com seus shortinhos curtos ou vestidos cortinas, porque isso eu tô cansada de ver por aqui onde moro e empregadas que arrumo, muito parecidas com aquilo ali mostrado. Algumas fazem filhos com pouca idade, andam com pouca roupa, vão a muitos bailes funks mesmo depois de ter uma penca de filhos, são avós com 35 anos, falam ao celular a todo instante e todas essas mazelas que presenciamos hoje no brasil varonil.
    Sei não, mas esse negócio de capitão que acredita em são jorge, apaixonado por uma periguete do morro, não acho que convence. Também não sei se conseguirei sentar-me toda noite para ver bandido com arma em punho, baile funk, popozudas, ah não ... curto um mundo mais leve sabe! Embora, quando eu saio às ruas, esta é a realidade em que vivemos e vemos geral, pelo menos aqui, no estado do Rio.
    beijão carioca



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    Respostas
    1. Pois é, dureza isso de aguentar periguete (e cia) também em horário nobre. Mas suponho que esteja na idéia de "vencer preconceitos e elevar a auto estima das comunidades e reconhecer como cultura o universo funk-popozudo", etc e talz.
      Fazer o quê?
      Quanto ao capitão... bem, ele é DE cavalaria. Todo cavalariano (há exceções, claro) é devoto de são jorge. Raro o que não carrega uma medalhinha no peito.
      Vou ter que assistir, estou curiosa como o meio militar será representado. Sem falar que está sendo divertido ver os enganos (erros pequenos, nada comprometedor até agora) cometidos.

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