quinta-feira, 6 de setembro de 2012

A praia de Freixo.



[uma introdução a outras leituras...]
"Se você não faz a menor ideia do que é o socialismo, faça como os feicebuquianos: escolha um candidato socialista.
Você será bem-vindo no grupo dos descolados, recebido com tapinhas (em todos os sentidos) no Posto 9 de Ipanema, e ainda poderá assistir ao marinista Caetano Veloso e ao petista Chico Buarque juntos — o que é o mesmo que… o mesmo.
Se você não sabe qual partido levou São Paulo ao caos com a greve do metrô, se não conhece seu desapego às instituições nem seus ídolos, muito menos a ficha de seu fundador Achille Lollo na Itália; ou se acha que um candidato está livre de seguir o partido, aproveite.
Este é aquele grande momento em que você pode se sentir mais engajado, mais “cidadão”, mais Wagner Moura!, mais aliviado do sentimento de culpa de ser rico num país de pobres — que precisam de um apoio inteligente e embasado como o seu.
É hora de você mostrar que tem a cultura vasta de 1 (hum) filme (!), que você compreendeu sua mensagem política subliminar e sabe quem é aquele personagem heroico na vida real, como sabia onde estava o Geninho no desenho da She-Ra.
Você aprendeu que de nada vale ser incorruptível se o “sistema” não funciona, então eis a sua chance de mudar o “sistema” e transferir de vez ao Estado as suas obrigações morais, em nome da sua própria liberdade.
Vote em um candidato que se recusa a fazer “alianças espúrias”, limitando-se a receber apenas o apoio do Partido Comunista (!) Brasileiro e de gente de alto calibre como Leonardo Boff e Frei Betto, cujos méritos Fidel Castro não hesitaria em exaltar.
Seja um jovem indignado, um playboy engajado, um artista militante, e ajude este “novo” herói socialista de Ipanema e Leblon a disseminar a “esperança” e fazer a sua “Primavera Árabe”, como ele disse, na campanha eleitoral do Rio de Janeiro.
Se você não sabe o que é, nem em que resultou até agora a Primavera Árabe, este é mesmo o seu candidato.
O candidato da moda."

by Felipe Moura Brasil, um carioca.


O triste do Rio (e do resto do país) é termos que escolher o menos ruim dentre os piores. Mas no quesito extravagância eleitoral... a cidade maravilhosa ganha em disparado. Faz algum tempo que desenvolvi a tese de que carioca não vota, zoa. Sim, meu título é made in Rio, mas vou me abster nessas eleições. Uma culpa a menos na zona no cartório eleitoral.

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