quarta-feira, 11 de julho de 2012

Probleminhas com Omar Sharif.

Tenho algum probleminha com Omar Sharif? Bem, fora o fato de achar ele lindo e sexy... nenhum! Gostava tanto da figura que por conta dele toda vez que ia em BH (Belzonte, pros íntimos) de férias, só comia na lanchonete do Shopping BH o sanduíche com o nome dele. Uma delícia por sinal. São fã de comida árabe, sem nenhum duplo sentido, ok? Meu tio Beto (casado com uma irmã da mamis) tbm tem origem árabe e faz charutinhos de repolho maravilhosos pra essa sobrinha mimada sempre que pode. Saudades da minha infância querida, da minha aurora perdida, sabiá que gorgojeia aqui e blá blá blá....
O quê a figura está fazendo no bloguinho? Bem... ontem rolou um lance estranho lá no face (suponho que um ou outro aqui tenham acompanhado).  Um desconhecido de turbante a la Sharif resolveu me cutucar. Não gostei, e acabei comentando na minha timeline, ainda que rindo e tentando levar na boa a situação. Porque não gostei? Esse é o motivo do post matinal. 
Vamos lá: não gosthi primeiro pq não acho legal esse negócio de ser cutucada por desconhecido... seja no mundo real ou virtual. Segundo pq (ora bolas!) para quem não sabe... no início do face o tal do botão cutucar (poke) servia para demonstrar interesse na pessoa, era um modo de iniciar uma paquera, algo do tipo... "gostei de vc, tô interessado, quero te conhecer, topas?"  Não, não topo! Terceiro, pq acho uma cara de pau fenomenal ficar cutucando uma senhoura casada (tá lá para quem quiser ver... euz - casada com maridex), isso me ofende num nível profundo. Sei que muita gente acha legal, puxa vida...  e fica pensando, "ai, que máximo, ainda dou pro gasto, et cetera e talz". Não é o meu caso, sinto muito. Encaro como ofensa esse tipo de atitude, sinto informar mas não me dou a esse tipo de desfrute. Eita palavrinha ridícula, mas foi o que me veio à mente, rs. Assumo tranquila que sou um ser estranho. E quarto e último ponto... o coitado (que pelo visto é amigo de uma amiga minha, descobri depois) teve a infeliz sorte de lidar com alguém (euz) com um histórico péssimo com rapazes de turbante. Estão curiosos? Imagino, então vamos ao momento recordar é viver do dia.
Apesar de ser fã do Omar e de achar (na teoria) tudo de origem árabe muito sensual... Alguém aqui já leu as Mil e uma noites? ou viu aqueles filmes antigos da seção da tarde? ou... bem, pelo menos o filme da Disney com o Aladim e a Jasmine? Eu já e confesso que delirava geral com tudo isso. Do ponto de vista cultural, gosto, conheço um pouco e respeito todos. Minha melhor amiga da faculdade era de origem árabe e tive a sorte de durante anos ajudar (e filar bóia) no restaurante que a mãe dela tinha em Brasília... muito bom! Passava tanto tempo lá ajudando que a maioria dos fregueses achava que eu era da família. Ah, também já fiz dança do ventre, apesar de só dar show pro maridex, óbvio (fotinho sem noção lá embaixo - carnaval 2011). Minha família frequenta uma igreja católica de cristãos sírios, onde minhas duas babies foram batizadas e cujos padres (ótimos!) são sempre das "arábias". Nem todo árabe é mulçumando, gente! Do ponto de vista político... bem, aí tenho mil restrições ao conceito de governo teológico do alcorão, da falta de democracia e do tratamento desigual dado às mulheres. Ficamos por aqui... vou pegar leve nessa área ou isso vai levar horas. Mas vamos ao que interessa... minhas péssimas experiências com o sexo oposto de origem árabe. Leiam e vejam se tenho ou não razão de ter os dois pés atrás com os primos do Omar Sharif: O primeiro ser do tipo que me apareceu... foi na faculdade (puc-mg), lindo... gatíssimo, educado, gentil, cheio de lábia, um verdadeiro lord que passou 6 meses correndo atrás de mim apesar deu dizer que não estava interessada e que tinha namorado. Pior foi descobrir alguns meses depois que o cafa tinha noiva! Sim, o cara dura não saía do meu pé e era noivo!!! Como descobri isso? Do pior modo possível, com a noivinha dele vindo tirar satisfação comigo, em plena faculdade. Se tivesse um buraco me metia nele, nunca passei por situação tão vexatória. E, olha que tinha a consciência limpíssima, pois nunca tinha dado bola nem incentivado o galã. Ele que me perseguia! Segundo caso, esse outro Aladim me apareceu na faculdade novamente, mas dessa vez quando já estava estudando na Unb. Festa de universidade, sabem como é? Pois é... ele era amigo do amigo de algum amigo e foi parar numa das festas que a minha turma estava organizando para arrecadar dindin para formatura. Dessa vez o boy não era de origem árabe, era árabe mesmo (apesar de não lembrar mais qual era o seu país de origem) e me deu trabalho dobrado me livrar do infeliz. Ainda mais que um babaca qualquer passou meu telefone pra ele. Mas aí já estava mais experiente e consegui me livrar do skalter ameaçando criar caso com a polícia e chamar meu pai (pai militar e coronel nessas horas é bem útil). Como ele era de uma embaixada, achou melhor parar a brincadeira por ali. Terceiro caso, foi em Londres. Já estava casadinha com maridex e passeando pela Europa. O amore tinha terminado seu tempo de licença e teve que voltar pra Chipre, e eu resolvi continuar o passeio mais uns dias sozinha... Estava em Paris e decidi pegar uma excursão (bus-ferry-bus) até Londres pra conhecer a terra da rainha. A excursão foi ótima, apesar da agência ter descaradamente separado (olha o preconceito aí, gente!) as turmas nos ônibus. No meu só tinha latino, brasileiro e claro... árabes. Adivinha quem senta na cadeira atrás de mim... outro Sharif!!! Era francês, de origem libanesa (desse detalhe lembro pq minha amiga de faculdade tbm era), policial e durante um tempo fiquei na boa de papo com ele. Não sei pq mas sempre achei que uma aliança no dedo era o suficiente para que o outro entendesse que eu não estava "disponível". Ledo engano. Sorte que a excursão só durou o fim de semana e eu me grudei como pulga com duas neo-amigas (brasileiro no exterior vira amigo de infância em dois segundos, né?) de Fortaleza e de uma família de mexicanos (adoráveis) e com isso e mais uns poucos palavrões bem empregados (aprendi com uma brasileira que estava fazendo doutorado em Paris e caiu no meu quarto durante o passeio) pude explicar ao rapaz o que estava pensando de todo aquele assédio. Caso encerrado.
O quarto e último (espero!) probleminha (isso tá parecendo praga egípcia, não é mesmo?) aconteceu na Guatê, festa na embaixada brasileira, comemoração do nosso 7 de setembro de 2009. A festa foi uma beleza, super animada como só brasileiro sabe fazer... e para minha felicidade maior, meus pais estavam lá nos visitando. Foi ótimo, até que... começei a sentir um certo senhor na minha cola. Como estava sempre acompanhada (maridex estava até fardado) de alguém, amigos, pais ou do amore mio... o dito mantinha alguma distância, mas ficava (olha o abuso!) acenando e até mandando beijinhos!!!! Euz mereço! Já no fim da festa... cansada, sentei num sofá para aliviar os pés (salto 10 uma hora cobra o preço da elegância) e o marido resolve ir no banheiro. Juro, foi o único segundo em que fiquei sozinha em toda festa... o cara vem correndo, todo afobado, senta do meu lado e na maior cara de pau do mundo (esse vai pro guiness) me passa um cartão (!!!!) com o telefone dele e me pede para entrar em contato, pois não podia passar sem mim... que me daria o que quisesse (era só pedir e ele realizaria qq desejo meu) desde que euz o aceitasse. Pode isso, Arnaldo? Agora me diz, tenho ou não razão pra olhar feio pra esses projetos de sheik tarados? Não é preconceito, não. É falta de sorte (minha) mesmo. Não sei o que tenho de errado pra ficar chamando atenção dessa turma. Pior que fico me culpando e pensando se fiz algo que desse motivo... uma droga isso. Sinto muito se o carinha que me cutucou é gente boa (minha amiga diz que é) e só queria fazer amizade. Tô fora, seguro morreu de velho e minha cota de arabian lovers já extrapolou todos os limites. Dei sim um block no coitado e não me arrependo. Mas, como disse depois pra essa amiga, já passou... no stress. Exagerei?

5 comentários:

  1. Ai.. como você se acha! todo mundo esta aos seus pés... mimimi...

    hahahaha

    Mas sabe, aliança no dedo não faz a MENOR diferença mesmo... povo não ta nem ai!

    La na China tinha um cara arabe sei la de onde e ele deu em cima de uma professora que eu conheci... felizmente nesse passeio eu nao tinha ido...

    O cara disse que daria o q ela quisesse por uma noite!

    E depois dela se recusar ele conseguiu o numero dela na recepção do hotel e ficou ligando...

    Vai a merda, ne? Falta de respeito..

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  2. kkkkkkkkkkk me acho msm, kkkkkkkkkkk

    Agora, que é uma falta de respeito... ah, isso é!

    viu só o caso da sua amiga, eles são insistentes msm... pelo visto não sou só eu que tenho essa impressão!
    Já estou começando a achar que aliança e nada é a msm coisa, ou então é fetiche p alguns, sei lá... tem doido p tudo.
    Fiz muito mimimi?

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  3. Logico que naaaao! Seu texto ta otimo...
    mas nao se espante se vier alguma anta falar que voce se acha... bla, bla, bla.. hahahaha

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  4. Vc não se acha, VC SE TEM CERTEZA! Isso é que dá/cê querer frequentar, hahahahahahaha. Quem manda ser: 1) brasileira; 2) bonitona... Mas gente abusada tem dessa mesmo, não é só com árabe (acho eu).

    Outra coisa: se levar "tucutada" minha, não se espante, é que eu "tucuto" os amigos pq tou com sodadi, mesmo. E isso vale pra Luana, tb!

    www.falagrasi.blogspot.com

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  5. Ah,que linda...e pronta pra dança dos sete véus...

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Falaê...

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