quarta-feira, 6 de junho de 2012

15 years ago...

Estava no Rio, ansiosa demais para dormir... esperando a hora de ir para o hospital. Estava preocupada, claro... era minha primeira vez, minha primeira filha. Só que tinha alguns agravantes... queria parto normal, mas a baixinha fez questão de arrumar um "colar" de 3 voltas no pescoço. Doctor recomendou então uma cesária. Claro que ele deu a opção de tentarmos o normal, mas... já avisando que se não conseguisse retirar o cordão dela... eu acabaria fazendo dois partos (normal e cesária) para um só baby. Demais, não? Atenção que vai rolar um especial: fatos e fotos da fofucha one.
Melhorou muito desde aquela ecografia do ET, não?
1. Amore mio não é assim um gps ambulante, muito antes pelo contrário. Se não estou atenta ao caminho - enquanto ele dirige - há sérios riscos de nos perdermos ou errarmos a rota. Acontecia muito, acontece até hoje. Então, por garantia convoquei meu pai (e minha mãe, claro) para garantir uma chegada certa e segura ao hospital. Uma coisa que descobri ao ficar grávida é que meu gps natural - do qual me orgulho muito - falha completamente, dá erro no sistema. Imaginem o perigo de não chegar no hospital para o parto?!? Não estava a fim de correr riscos... Tinha conseguido, alguns meses antes, me perder no feudo da mamily. Algo que é praticamente impossível, já que Beauty Field é um pequeno condado, desses que cabem na palma da sua mão. Condado que conheço de cima a baixo, de um lado ao outro desde pequena... me perdi lá, em plena Croack street. Horas andando e dando voltas sem saber onde estava! Quase chorei quando finalmente consegui chegar na praça principal e então soube como voltar para casa da minha avó. Pode isso, Arnaldo? Bem, gravidinha... euz posso sim me perder, não deveria... mas posso. 
2. Descobri outro dia que o hospital onde a filhota nasceu não existe mais... peninha. Fui super bem atendida. O médico fez uma cesariana the flash - 16 minutos entre abrir, retirar o pacotinho e fechar - segundo o pediatra... foi um record. Mãe tem suas psicoses... euz tinha altas preocupações com o nariz da baby, estava doida para saber como era. Motivo? Sei lá, vai explicar! Assim que me mostraram ela... uma bolinha pink coberta de chantilly e dois zóios azuis brilhantes... fui conferir o nariz. Pausa para rir da insanidade.  Deu pra ver de relance uma marca roxa na testa dela também. Só não deu tempo de falar: Aí, não disse que ela ia nascer marcada de tanto dar porrada bater de cabeça nos ossos do meu quadril? Falei, falei!!! Puxa... como doía quando ela resolvia fazer isso... aff. 
3. O médico foi a primeira vítima do ciúme paterno... O primeiro comentário do neo-papis foi reclamar sobre como "ele foi pegando e puxando a filhinha dele com aquelas mãos enormes, blá blá blá". Sim, meu gineco era (é, já que ainda está vivo) alto e tinha umas mãos assustadoramente grandes. Vamos combinar, né? Ele reclamar do quê mesmo? Foi na minha barriga que aquelas mãozinhas adentraram... Sorte que tenho paciência e sou do bem, e estava bem bem muito bem sedada. Conheci meu doctor 2 meses antes do parto, e não tinha escolha. Era ele ou ele! Não havia tempo para escolher muito, e ele tinha referências... era médico da minha sogra, fez inclusive o parto do cunhadinho-caçula, e abriu mil exceções para me atender. Motivo do encontro tardio: Morava na corte (bsb-df), estava super enrolada no trabalho, numa função complicada que não podia abandonar de uma hora para outra... então apesar de maridex  ter sido transferido em janeiro para o Rio de Janeiro, euz (e minha barriguinha) só fomos no fim de abril. Meu pai foi me buscar de carro, já que o médico não autorizou ir de avião. Mais uma das emoções dessa nossa louca vida de cigano. Puro graaaaaaaaamour, essa minha vida de madame!
4. Se tinha uma coisa que implicava era com a "mania" deselegante das futuras mamis andarem feito pata choca, rs... Então fazia das tripas coração para continuar andando normalmente, apesar de toda barriga. Bancava a gravida elegante a todo custo! Até que não foi difícil, engordei só 9 quilos a base de uma dieta de sorvete italiano... quase enlouqueci de tanto sorvete, só queria sorvete, aquele sorvete italiano de uma certa loja de Brasília. Na viagem de carro, trouxe uma caixa térmica com mais de 10 quilos dele, kkkk. Depois falam que isso de desejo não existe! Existe sim!!!
5. Outra coisa que virou história de família foi o dia em que amore mio, cheio de doçura... veio dizer que euzinha estava parecendo um beluga. Tá, foi por um triz que ele sobreviveu para ver a filha nascer... depois de se explicar mil vezes que a beluga é pequeninha e branquinha e bonitinha e fofinha e... e nem parecia ser uma baleia de verdade. Enfim, ele nunca mais comparou baleia e mulher (especialmente a sua) grávida. 
Depois mais fatos e fotos da gravidez da baby one. Outras obrigações - by casagrande&senzala - me chamam. Lord Morpheus também me quer...

3 comentários:

  1. Parabéns para essa lindona que eu tive o prazer de conhecer e que me fez ficar com o cabelo todo cheio de "xuxa" no primeiro dia com a família Lajoia rs.

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  2. ownnnnnnn!!!

    Minha irmãzinha mais nova eh do mesmo ano que a sua Baby1, de 97... Ela fez 15 anos agora em maio... Era uma bolinha também...

    Elas crescem taaaao rápido!

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  3. que linda a sua filha!! E esse negócio de parto é muito maluco mesmo. Eu entrei toda alegre e saltitante no hospital, 41 semanas de gravidez e nada da bichinha desengastalhar. tivemos que tira-la na base do soro ( na mãe, né!).

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Falaê...

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