quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Sushi, sashimi e cia.

Meu nome em Katana - o alfabeto japonês para nomes estrangeiros.
Vou logo avisando, antes eu não gostava. Pois é, fazer o quê?
Quanto tempo e sabor perdidos!
Ainda bem que o paladar muda (evolui) com o tempo. Hoje sou doida por comida japonesa... viciei totalmente em sushis (os rolinhos) e sashimis (o tal peixe cru). E toda nova paixão exige um pouco de conhecimento para ser bem apreciada. Lá vai o que essa caloura andou aprendendo sobre esse universo delicioso. Enjoy.
Começando como o que é considerada uma tremenda falta de respeito com o sushiman: separar o peixe do arroz de sushi para passá-lo no molho shoyu. Procure não fazer isso ao comer sushi, pois é o mesmo que simplesmente “desmontar” a iguaria preparada pelo sushiman com sua técnica apurada por todos os seus anos de estudo e prática. Nunca-jamais faça isso! Veja na foto como "temperar" corretamente seu sushi.

Atenção também a essas 4 dicas de um chef japonês:

1: Jamais — sob hipótese alguma — molhar o arroz no shoyu. Isso pode destruir o bolinho ou deixar o sushi muito salgado. Os japoneses molham só um pedaço do peixe. O chef mostra como fazer isso de forma fácil: a gente deve deitar o sushi de lado. Um palito encosta no peixe e outro no fundo do sushi. É só rodar um pouquinho a mão e a gente consegue encostar somente o peixe no shoyu.
2: Não se deve temperar o shoyu com gengibre e raiz forte, como os brasileiros fazem. O gengibre deve ser comido antes do sushi, e de vez em quando durante a refeição, porque limpa a boca e abre o paladar para os sabores que a gente vai experimentar. A raiz forte já foi colocada pelo chef durante a preparação. Não precisa mais.
3: Os rolinhos também não devem ser molhados no shoyu. O jeito certo é usar gengibre como um pincel para temperá-los com um pouquinho de molho de soja. (Essa eu não sabia!)
4: Os peixes gordurosos, como o atum, devem ser comidos por último. O sushi mais apreciado pelos japoneses é feito da barriga do atum. É também os mais caros. Uma peça dessas deve custar R$ 20. Se colocar muito shoyu, só vai se sentir o gosto do molho, não vai apreciar o gosto de peixe. Deve ser uma molhada rápida.
O chef diz que as pessoas não devem se sentir intimidadas por essas regras. O objetivo é aproveitar o sushi, apreciar como os japoneses conseguiram transformar uma simples mistura de arroz e peixe cru em um prato cheio de sabores delicados e sutis. Fazer sushi é uma arte, comer corretamente, um ato de respeito para com o sushiman e de elegância sem par.


Não sabe usar os pauzinhos (hashi)? Não tem problema, pode usar um garfo para espetar a peça (heresia suportada com paciência aqui no Brasil) ou simplesmente usar os dedos. Originalmente o sushi foi inventado para ser um lanche, praticamente um fast food, e era comido com as mãos, no Japão. Suspirou aliviada, agora? Ufa... Não é falta de educação, ninguém nasce sabendo. Mas como o uso dos hashis é um charme, não custa nada chamar alguém já iniciado nessa arte e pedir ajuda. Não é tão difícil assim e com um pouco de prática dá para se sair bem.
Confesso que tenho muito a aprender, diferencio um sushi de um sashimi e de um temaki... e por enquanto está passando de bom. Existem diversos tipos de sushis, conheço dois ou três pelo nome, mas ainda me confundo. O que não me impede em nada de comer e apreciar muito a culinária japonesa.

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