segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Amanhecer...


Não vou falar sobre o filminho (decepcionei, galera?) da saga vampiro-purpurinada. Mesmo porque não apreciei muito, estou aguardando a segunda parte para ver se tem salvação. Acabei falando, ainda que pouco, não é mesmo?
Quero falar é do meu amanhecer.
Não que ele seja mais interessante que o que citei aí em cima, aviso logo.
O despertador toca às 7:35. Nem antes nem depois, é o tempo justo e preciso para o que tenho a fazer.
Sábados, domingo e feriados ele é desativado, que não sou doida... só ligeiramente insana, e mesmo assim muito de leve. A maioria que convive comigo nem se dá conta do perigo, rs.
Levanto abro as cortinas e janelas e o sol entra sem pedir licença... entenda, não sou uma pessoa diurna, pelo contrário. Todo dia é um esforço danado para sair da minha caminha gostosa. Mas me empenho e deixo entrar o intruso solar. Aí... desabo na cama novamente. Meu corpo pode até estar semi desperto, já o meu cérebro... ah, ele precisa de mais 10 minutinhos para ser convencido de que não tem remédio e o jeito é tocar a vida.
Nesse meio tempo o sol feito bobo vai tomando conta do ambiente e da minha cama. E meio que transforma meu paraíso pessoal numa frigideira digna dos quintos dos infernos. No começo até que é bom... aquele calorzinho nos pés, nas pernas, na bunda e vai subindo e tomando conta de quase tudo. Só não deixo o assanhado chegar à cabeça, afinal acordar já de cabeça quente ninguém merece! Pronto o que era doce acabou e não tenho outra opção senão levantar se não quiser ser cozida ali mesmo.
Sei que o método não é muito prático, tem até um quê masoquista... mas funciona comigo. Se não deixar o sol entrar ninguém me tira da cama antes das dez, onze, meio dia e meia. Já disse que a-do-ro minha cama?
Pois é, paixonite tem disso. A gente perde a noção e fica se repetindo.
Hoje, depois de ser devidamente expulsa do quarto, fui lá tomar o café sem café. Iogurte de pêssego e duas fatias de pão integral com patê. Anoto mentalmente que preciso comprar queijo cottage. Manias bobas, gosto de patê de peito de peru defumado misturado com queijo cottage. E o pão tem que ser o integral daqueles cheios de grãos, ou comida de passarinho como diz minha mãe.
Porquê a gente guarda essas besteiras todas na cabeça? Bem, de madrugada... antes das oito da manhã é madrugada no meu planeta, tenho o direito de lembrar ou não lembrar de qualquer bobagem enquanto tomo meu café sem café. Essa é outra made in family, café sem café. Minha pequena não se conforma em chamar de café da manhã o que se come ao acordar já que não tomo café nessa hora. Tem razão ela. Crianças em geral tem razão mas não podemos deixar elas saberem disso, ou tomam o poder. Também não dá para chamar de desayuno como antes, já tem dois anos que retornamos à terra brasilis e certos termos perdem o sentido. Só é desayuno se tiver huevos a la ranchera, plátanos e frijol volteado. Ou no mínimo um omelete a la Santo Domingo. Hoje não... então é café sem café. Divagando na maionese sem maionese.
Nesse meio tempo, antes mesmo de ir escovar os cabelos, os dentes e virar gente decidi que ia escrever aqui sobre meu inglório despertar. Certas decisões matinais deveriam ser evitadas para evitar desconfortos futuros. Deixei esses pormenores pra lá e pronto tá aqui o registro do meu amanhecer.
Reconheço em cartório? Não é para tanto, calma lá. Agora é só aproveitar a última manhã de vida boa. Minha faz tudo, quase dona da casa, a famosa Candê sai de férias hoje. Vai pra Guatemala. Estou morrendo de inveja. Eu quero!
Candê, me leva junto? Porfa!!!


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