quinta-feira, 10 de novembro de 2011

I M P A C I E N T E


Totalmente impaciente, ando totalmente impaciente comigo e com o resto do mundo também. Ainda bem que tem bastante trabalho para fazer (dei uma pausa, mereço!) pelos próximos dias. Ainda assim gostaria de saber quem foi que disse que quando a gente está ocupada trabalhando não tem tempo de pensar abobrinha... tem sim! Dá para plantar um horta inteira de abobrinhas! Mulher tem disso, essa capacidade absurda de fazer algo que exige concentração (como é o meu caso) e ao mesmo tempo delirar com aquela outra parte do cérebro ociosa. Viajo geral na maionese enquanto, na teoria, deveria estar com a mente limpa - num quase nirvana - enquanto estou labutando... Aff, como adoraria me desligar completamente! Tem horas que até rio da situação, me sinto num daqueles filmes italianos absurdos em que tem um narrador dando opnião, o ator falando e além de tudo os pensamentos em off do protagonista... tudo ao mesmo tempo e agora. Sério, é para pirar qualquer um. Experimenta, por exemplo, ver TV, ler um livro e ao mesmo tempo participar de uma conversa. Consegue? Pois, é... a insana que vos fala tecla consegue. Ok, isso não faz sentido e em vez de explicar acho que só compliquei mais ainda a situação. Culpa de novembro... estou impaciente para esse mês acabar. Ainda faltam 20 loooooooooooooooooongos dias, que tortura. Mea culpa, minha máxima culpa. Eu mereço, seja lá porquê, mas mereço. Além de atirar pedra na cruz devo ter sapateado muito em cima da mesa da santa ceia... só pode. Mas estou aqui, prontinha para pagar minhas dívidas, eu 'guento. Na verdade eu penso que aguento, faço de conta que dou conta e assim vou em frente. Não costumo ter problemas com o tempo, em geral ele sempre foi meu amigo, mas tenho que admitir que riscaria esse mês do calendário com o maior gosto. Faz aflorar tudo de pior em mim, e não ando a fim de lidar com essas sombras. Um dia talvez, agora não. E nesse afã doido de fazer os dias voarem vou me atolando em compromissos e deveres, tentando manter corpo e mente ocupados até finalmente me exaurir e dormir sem sonhos. Dormir é bom demais... adoro essa parte. Tão bom cair na cama e simplesmente apagar, sem sonhos, sem pesadelos, sem ficar pensando ou lembrando ou filosofando ou conjecturando sobre tudo e nada. Pior ainda é saber que - racionalmente - não há motivo para tanto. Isso só complica ainda mais a equação. Se não há algo real que justifique essa sensação... porquê fico assim? Das duas uma, se não é real, não deveria ficar assim. Mas como me sinto assim, como negar essa realidade? E lá se vão preciosas horas de sono, até o botão off ser acionado. Adoro dormir, sou era boa nisso. Bem, costumava ser. Agora nem tando. Ah, se alguém souber de algum remédio que me faça dormir e só acordar no fim do mês avisa. A indústria farmaceutica anda tão evoluída... In fármacos I trust! Ou uma máquina que me transporte no tempo, juro... não precisa de muita tecnologia não, basta um pequenino salto.  Ando sonhando com primeiro de dezembro. Enquanto ele não chega vou seguindo, entre minhas plantações - bem cuidadas - de abobrinhas e outros legumes mentais. Nunca pensei que tivesse pendor para horticultura.
I need you, Christmas!!!

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