quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Explicando um pouco: minhas Blythes

Pois bem, Sobre estes posts novos: o projeto (ok, vamos chamar de projeto) Blytheando une duas pequenas paixões: as bonecas Blythe e um pouco de poesia. As Blyte, assim como eu, são de 1972 - ano que vem viramos quarentinhas - e foram lançadas pela empresa americana Kenner. Sua produção durou um ano e logo em seguida foi encerrada. Motivo? Eram fashion demais para época, rs. Muito a frente do seu tempo, as bonequinhas viraram objeto de colecionadores ardorosos até que no fim dos anos 90 foram redescobertas graças a produtora de TV Gina Garan, que ao lançar o livro fotográfico This Is Blythe, no ano 2000, transformou a bonequinha numa febre entre os mais antenados. Essas pequenas bonecas passaram a valer pequenas fortunas, quem guardou a sua tem um tesouro nas mãos. Finalmente em 2001 as Neo Blythe voltaram a ser produzidas pela CWC e fabricadas pela japonesa Takara juntamente com a exposição das fotos de Gina Garan. O modelo Parco Limited Edition (1000 bonecas), esgotou em menos de uma hora, foi uma loucura.
As primeiras Neo Blythe lançadas.

Primeira parte feita, agora quem não sabia... já está devidamente apresentada às Blythes e sua história. Vamos à segunda questão: a poesia. Boa parte são citações de uma das minhas poetisas preferidas ----------> Paula Taitelbaum. Conhece? Pois então lá vamos nós de novo: fazendo pequenas apresentações. Paula é gaúcha de Porto Alegre. Nasceu em 1969, o que torna ligeiramente mais velha do eu e as Blythes, mas não muito. É jornalista, publicitária e escritora. Autora dos livros de poemas Eu Versos Eu (Fumproarte, 1998), Sem Vergonha (L&PM, 1999), Mundo da Lua (L&PM, 2002), Porno Pop Pocket (L&PM, 2004). Escreve para a Revista Estilo Zaffari e é colaboradora da Revista Claudia.  Trabalha também com desenvolvimento de projetos culturais. Espero, então que ela não se importe com esta fã que resolveu brincar de boneca com seus poemas. Quase todos foram retirados da triologia Menáge a trois, quase todos preservados mas... cúmulo da insanidade, alguns foram alterados (adaptados?) - por mim, num momento de livre e louca inspiração. 
Enfim... foi uma brincadeira prazerosa, nada além disso. Espero que apreciem o resultado de uma noite insone. Tem mais saindo do forno!

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