terça-feira, 11 de outubro de 2011

Tríplice Aliança.


Jardins da Posada del Gobernador em Colonia del Sacramento - Uruguai.
Que delícia de viagem. Uma correria daquelas, mas valeu a pena. Saímos quinta daqui e fomos até Livramento, fronteira com Rivera. Na manhã seguinte... começamos a aventura (toda viagem que remete a palavra aventura tem tudo para ser um PI* daqueles) de carro até Colonia del Sacramento na beira do rio da Prata. No caminho, uma parada em Durazno para almoçar. Demos sorte de encontrar um lugar gostoso, com uma pizza feita em forno a lenha, hummmm. Na viagem de volta buscamos o mesmo restaurante e... estava fechado! Que pena. Colonia é uma fofura a cidadezinha, adoramos. Estava choviscando um pouco, claro que assim que compramos um guarda-chuva... a chuva parou, rs. Melhor assim. Ficamos na Posada del Gobernador, bem no casco antigo, um charme. Um chá no fim da tarde no Amada Café. Depois um jantar ma ra vi lho so na Pulperia, com direito a um show da Clave Musical e umas piñas coladas. Fizemos uma surpresa pra Má, rs. Era aniversário dela e todos no local cantaram parabéns para nossa querida amiga. Que noite!
No dia seguinte... umas comprinhas, afinal ninguém é de ferro. Compramos uns recuerditos e fomos conhecer a Plaza de Toros. Depois... buquebus rápido pra Buenos Aires, Argentina. Em uma hora e meio estávamos lá, mal deu tempo de comprar uns batons no free shop. Foi interessante voltar na Argentina. Interessante... no mínimo. O país está  detonado, dá dó. A calle Florida virou um camelódromo. O centro está imundo. Tudo feio e caro. Que desgosto! Ao chegar na casa Rosada... help! Transformaram aquilo na casa Pink (com toques roxos!). Vergonha alheia records! Que dó! Que dó! Que dó! O que valeu, claro, foi o show de tango e o bife de chorizo. Dessa vez não fomos ao Señor Tango. Experimentamos o Piazzola. Muito bom, recomendo. Na manhã seguinte... San Telmo. Não passo sem. Compramos um quadro lindo, um primitivo da escola cusquenha, de São Jorge e mais umas lembrancinhas.
Corremos de volta para pegar o buquebus. Num único dia atravessamos os países da tríplice aliança. Partimos da Argentina, atravessamos o Uruguai e de noite chegamos a Rivera e finalmente Livramento, Brasil. Corrido? Sim, demais. Apesar disso valeu muito a pena. Ficou aquele gostinho de quero mais... Queremos mais Uruguai. Los hermanos argentinos estão fora dos planos por um bom tempo. Tempo suficiente pra eles se recuperarem e voltarem a ser gente. Argentina dominada pela classe CCC brasileira é traumatizante demais. Os Kichner acabaram com o país, mas a avacalhação geral ficou mesmo por conta das hordas de brasileiros, a invasão brasileña foi um sucesso. Mais um pouco e vão dançar funk e esquecer o tango e a milonga. Triste... Não recomendo mesmo.

* PI ----> o velho e arrepiante Programa de Índio: aquelas furadas básicas para onde somos arrastadas sem quê nem porquê, e que acaba sendo divertido depois - bem depois. Maridex meu é especialista em me meter em PIs de todo gênero e grau. No problem... no final rimos muito e a história entra pro repertório da família.

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