sábado, 17 de setembro de 2011

Ciumento? Quem? Eu?!?


Qualquer relacionamento amoroso envolve uma boa dose de ciúmes, é um sentimento natural e instintivo. Dentro da normalidade é interessante, apimenta a relação, alguns dizem até que é o tempero do amor. O problema é o excesso, o descontrole. Quando um dos dois (ou ambos) ultrapassam os limites, tudo se complica, não deixe o ciúme atrapalhar seu relacionamento e sua vida. Amar não é posse, não é dominação, então se você está SOFRENDO por causa de ciúmes... cuidado. Isso já pode estar se transformando numa obsessão. O ciúme doentio é o  tipo de distúrbio que apresenta uma diversidade de contextos e se inicia na fase adulta da vida, sendo que caso a pessoa apresenta quatro ou mais dos sintomas listados abaixo:

1- Apresenta rigidez e teimosia, brinca com os outros e não aceita que brinquem consigo.
2- Estar preocupado sempre com detalhes, listas, regras, ordens, com o que vai ou deixa de fazer, e organização com os horários.
3- Tem um estilo pão-duro, sendo que o dinheiro é visto como algo que deva ser acumulado para evitar possíveis catástrofes no futuro.
4- Mostra que possui grande perfeccionismo, o qual interfere com a tarefa concluída, isto é, não se torna possível concluir um projeto por causa de suas própria exigências de regras e normas.
5- Se mostre resistente em cumbir tarefas ou de trabalhar com demais pessoas, a não ser quando estas apresentam a mesma forma de trabalho e de realizar as tarefas.
6- É muito dedicado ao trabalho, sua produtividade, posição e status profissional deixando de lado os amigos, a família e as atividades de lazer.
7- Não é capaz de se desfazer de objetos sem valor, mesmo quando estes objetos não possuem nenhum valor sentimental.
8- É convencido com seus próprios pensamentos, não aceita a opinião alheia e/ou não acredita nas evidências que a outra pessoa apresenta. Além disso, é inflexível, é escrupuloso quanto a sua ética, valores e também quanto a moralidade. Todos precisam se enquadrar no seu padrão de exigência. A única excessão a regra é ele mesmo, que pode escapulir de vez em quando, como compensação por seus esforços.


Estas pessoas que sofrem com este tipo de distúrbio geralmente contam com a ausência de flexibilidade e abertura em suas rotinas diárias e em suas relações interpessoais, e com suas expectativas. Perdem-se em meio as suas regras e supostas razões de agir, possuindo poucos ou nenhum amigo. Seu mundo restringe-se ao ambiente de trabalho, onde domina o território e sua família, onde quer ser adorado sem restrição. Com algumas variações, para mais ou para menos, são pessoas fechadas em si mesmo, reprimidas e repressoras, com um auto grau de insegurança, que sentem necessidade de controlar tudo e todos ao seu redor.

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