A personificação da morte e da destruição. No México a chamam carinhosamente de Catarina. Na alquimia é o símbolo do negro, da putrefação, da decomposição. As cores e representações que antecedem à transmutação final. Mais do que uma morte estática, um fim em si mesmo, representa dinamismo... é a anunciadora e o instrumento para uma nova forma de vida.
O esqueleto, com seu sorriso irônico e seu ar pensativo (... ser ou não ser...) simboliza todo conhecimento daquele que faz a travessia do desconhecido. Que seja em muitas culturas associado à imagem feminina é a anologia final perfeita, pois é a mulher que gera a vida, no princípio e no suposto fim. Seu simbolismo remete a brevidade da vida carnal, lembrando a todos quão efêmera é a nossa passagem por este mundo (então aproveite os bons momentos) e que algo mais nos espera.
A doce e pura Catarina... nos aguarda, o encontro é certo, mas a data só ela sabe.
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