segunda-feira, 9 de maio de 2011

Felicidade


"A vida é composta de prazeres pequenos. A felicidade é composta desses pequenos sucessos. O grande vêm muito raramente. E se você não colecionar todos estes pequenos sucessos, o grande realmente não significará qualquer coisa."


Felicidade não é um fim, um destino, é o modo como caminhamos até lá. Não cai dos céus, nem pode ser dada de presente. A felicidade é uma conquista diária. Quem é feliz descobriu
o mistério  e pode contar, felicidade é amar e ser amado. Felicidade não tem razão, desconhece lei, norma ou lógica, quando dividida... multiplica-se. Seria um vírus?
Essa tal felicidade não mora em comerciais de margarina, nem em novelas de tv, ela não sai nas capas de revistas nem vende jornais. Ela existe, teimosa, nos dias de hoje, como um turista acidental de uma máquina velha do tempo. Completamente perdida pelas ruas da vida, a espera de um auxílio, de alguém para lhe dar a mão e lhe oferecer abrigo. Felicidade não anda com qualquer um, é metida.... pode estar solta, sem saber para onde ir, mas sabe bem com quem sair. Escolhe só os puros de coração, os que ainda tem alma, os que poucos que irão reconhecê-la como velha amiga de outros tempos. Ah, ela é arisca... sente de longe o cheiro da vergonha, da falsidade, não faz par com a vilania e muito menos com a covardia. Felicidade não rima com mentira, não conversa com a trapaça nem dá papo para o mal.
Ao contrário, engana-se quem acha que a encontrou dessa forma, é falsa e fugaz essa sensação, não há felicidade onde não há verdade. A felicidade não precisa de muito, nem de pouco, ela necessita da dose certa de amor e sinceridade, ela te acomparanhá se for digno dela. Como essa felicidade está em saber bem viver, em não ter dívidas a serem perdoadas ou danos a serem reparados. Quem conhece essa felicidade, de dormir em paz, de conhecer a serenidade d' alma e a paz de coração, esse sempre andará em sua boa companhia. A felicidade é paciente, nos vê passar ao lado, ao largo... mas só nos cumprimenta quando estivermos prontos para ela, nem que isso leve uma vida toda. Quem tem pressa somos nós, e assim nos enganamos com ilusões, com paixões vãs, com substitutos imediatos da verdadeira felicidade. Tudo em vão, tudo errado, madeira podre que não resiste ao teste do tempo e da verdade. Essa tal felicidade não é boba, ela nos faz de bobo, isso sim! Felicidade não tem preço nem idade, mas exige verdade e fidelidade. Nâo tem endereço ou documento, mas, orgulhosa do seu valor, requer pureza e sinceridade dos corações para ali fazer morada.
A felicidade sempre será intensa, ela arrebata e transcende... elevando nossa capacidade de amar. Ser feliz não é para todos, mas poderia ser. Amar e ser amado não é prazer de muitos, mas deveria ser. A questão é que aprendemos tudo errado, achamos que vale tudo para encontrar a nossa felicidade, que merecemos mais e mais e mais... por direito de nascença. E não é nada disso. A felicidade não é  nossa por direito, temos apenas a opção de buscá-la, de conquistá-la... se há um direito envolvido, é o de não desistir antes de alcançá-la.
Sabe o que mais? Vou contar um segredo... descobri que essa tal felilidade combina com humildade. E, também que ao fim e ao cabo, é ela que nos encontra e não o contrário. E, desconfio que seja meio britânica, já que não chega nem antes nem depois, mas na hora exata... em que fazemos por merecê-la.
Enquanto a doce felicidade não vem... a vida segue seu curso, quer concordemos ou não, pois ela é imune a lágrimas, gritos e chantagens. (Seria surda também?). Encerro " britânicamente" com esse dito que adoro:

"keep calm and carry on"

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